Por gabriela.mattos

Rio - Responsável por determinar a quantidade de militares do Exército que virão para o Rio na Olimpíada, o Ministério da Defesa (MD) reivindica para si o patrulhamento das praias da Zona Sul durante o período.

Em negociação prévia, o governo do estado pedira que o Exército assumisse o patrulhamento no Aterro do Flamengo, em Deodoro e de terminais rodoviários e vias como Linha Amarela, Linha Vermelha e corredores BRT. De olho na visibilidade da orla da Zona Sul, o Exército quer agora também incluir a região. O MD ainda não definiu o número de militares que atuarão nos Jogos.

Picciani paz e amor
Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB) pediu ontem uma trégua entre deputados e José Mariano Beltrame. Não que o peemedebista tenha mudado de opinião em relação ao Secretário de Segurança, que por muito tempo não prestigiou a Alerj. “O que fizermos hoje vai repercutir internacionalmente”, advertiu Picciani a colegas de parlamento.

Tempo e imagem
É uma questão de tempo. Trocar agora de secretário iria abalar a imagem do estado às vésperas dos Jogos. É melhor esperar a Olimpíada acabar.

Sem refresco
Uma reunião de Beltrame com o colégio de líderes da Alerj ficou marcada para a próxima terça. Nela, deputados da Baixada como Iranildo Campos (PSD) e Rogério Lisboa (PR) prometem falar grosso com o secretário.

Pansera fica no PMDB 
Os três diretórios do PMDB (Espírito Santo, Santa Catarina e Acre) que haviam pedido a expulsão do deputado federal Celso Pansera (RJ) — que votou contra o impeachment de Dilma Rousseff — arquivaram o requerimento.

Pindaíba
No Palácio Guanabara se diz que, se o dinheiro do governo federal não pingar até sexta-feira, itens básicos terão que ser cortados, como café, açúcar e papel.

Vereadores têm aumento

A Câmara de Paracambi aprovou um aumento de 116% para vereadores e secretários municipais. E nada de reajuste para o funcionalismo. Com a medida, o salário dos parlamentares foi para R$ 9.800 — o mesmo valor da remuneração dos vereadores de Duque de Caxias. A diferença é que, enquanto o orçamento de Caxias é de R$ 3 bilhões anuais, o de Paracambi não chega nem a R$ 117 milhões.

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