Por bianca.lobianco

Rio - A dona de casa Cristiana de Souza Andrade , de 46 anos, foi morta a facadas na frente de sua filha de 7 anos por um assaltante no Estácio. Cristiana e a filha, Maria Clara, voltavam do supermercado por volta das 20h quando um assaltante tentou puxar a bolsa dela. Cristiana reagiu e foi esfaqueada mais de uma vez no pescoço.

Apavorada, a menina Maria Clara saiu correndo no meio dos carros na rua. A mãe ainda foi atrás dela para evitar que a pequena fosse atropelada. Um taxista que passava pelo local prestou socorro e as levou para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Cristiana não resistiu aos ferimentos na garganta e morreu.

Christiana com seus dois filhos%2C Wallace e a pequena Maria Clara%2C que presenciou a morte da mãeReprodução Internet

Testemunha registrou em vídeo o socorro à vítima no Souza Aguiar. As imagens são muito fortes e mostram a menina com a roupa e os braços cobertos de sangue pedindo, aos gritos, que salvem a mãe dela. A menina se abraça a um policial militar, que pede que tirem o corpo da vítima do táxi e da frente da criança.

O vídeo abaixo contém cenas fortes e foi publicado no YouTube com restrição para maiores de 18 anos. Para assistir ao vídeo, é preciso ter conta no Google (que vale para YouTube e para o navegador Chrome) e estar logado.

Amigo da família, Eduardo Cataldo, é assessor parlamentar e ficou impressionado porque o crime aconteceu no eixo que está situado o Comitê Olimpíco, o Hospital da PM e a Prefeitura do Rio. "Era um local que teoricamente deveria haver uma segurança, aconteceu por volta de 20h. Essa história de Rio pacificado é pura maquiagem", disse muito consternado.

José Ferreira, de 48 anos, ex-marido de Cristiana e pai de Wallace, de 27 anos, filho do casal, contou que ela era uma mulher tranquila, que se relacionava bem com todos. Eu estou impressionado com a crueldade que fizeram com ela".

A menina Maria Clara foi levada para a casa de um parente. Ela sabe que a mãe foi internada no hospital, mas não contaram a ela sobre seu falecimento. Cristiana vivia com o pai de Maria Clara há três anos. 

O caso está a cargo da 6ª DP (Cidade Nova).

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