Por gabriela.mattos

Rio - Além de carregar para sempre em sua memória as imagens da mãe esfaqueada na sua frente, no Estácio, a menina de 7 anos, filha Christiane de Souza Andrade, 46, terá que reconhecer pessoalmente o assassino. O reconhecimento com ajuda de psicólogos ainda não tem data marcada, mas será feito na Delegacia de Homicídios da Capital. Ela havia identificado o suspeito, Rojelson Santos Baptista, por fotografia.

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti decretou a prisão temporária por 30 dias de Rojelson por ter confessado o crime. Ele falou que mantinha um relacionamento amoroso com Christiane e se descontrolou após discussão em que a vítima poria fim à relação.

O tio de Christiane, Tobias de Oliveira, 58, voltou a negar a versão de crime passional, sustentada pela Polícia Civil. “O delegado (da DH, Fábio Cadoso) deve ter poderes paranormais, pois está se baseando na informação passada pelo criminoso. Querem lavar a honra do Rio a qualquer custo. Ele matou por dinheiro”, disse, reafirmando que ela foi vítima de tentativa de assalto.

Ainda segundo Tobias, a menina chora, chama pela mãe e tem pesadelos. “Ela acorda gritando: ‘Mataram a minha mãe, mataram minha mãe’. Além do homicídio, condenaram a menina a este trauma.”

Christiana com seus dois filhos%2C Wallace e a pequena Maria Clara%2C que presenciou a morte da mãeReprodução Internet


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