Por gabriela.mattos

Rio - Uma suspeita de bomba fez com que a Polícia Militar interditasse a Avenida Maracanã, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, por volta das 22h desta sexta-feira. O esquadrão Antibombas chegou a ser acionado para analisar uma mochila abandonada no local, mas os agentes não encontraram explosivos na bolsa. De acordo com o Centro de Operações, a via chegou a ser fechada nos dois sentidos.

Esse não foi o primeiro caso que o esquadrão Antimbombas foi acionado. Apenas nesta semana, foram cinco chamadas. Na noite desta quinta-feira, eles analisaram uma mochila abandonada, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Por volta das 20h30, o esquadrão foi acionado até o local e a Rua Voluntários da Pátria, na altura Rua Camuirano, foi interditada para a ação dos agentes. A via foi novamente reaberta por volta das 22h. Após averiguar a mala, os agentes descartaram a presença de bombas.

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Durante a madrugada desta quinta-feira, o caso foi além de uma simples comunicação de objeto suspeito e virou alvo de investigação da 23ª DP (Méier), por crime de tentativa de explosão. Foi abandonado em plena Rua Dias da Cruz um simulacro de bomba, que possuía circuito com fios, bateria e até um LED, mas sem carga explosiva. A tensão de um possível atentado terrorista no Rio nos Jogos ligou o alerta dos cariocas, mas também abriu brechas para trotes.

Na manhã desta quinta-feira, uma bolsa voltou a ligar o alerta na Rua Mário Ribeiro, na Gávea, Zona Sul da cidade. Os agentes não chegaram a ir ao local e dentro da sacola havia somente fraldas. A Polícia Civil esclarece que, a princípio, o abandono de bens, como mochilas, não constitui conduta criminosa. Entretanto, em alguns casos estão sendo analisadas se a conduta das pessoas visavam causar pânico e o trabalho desnecessário da polícia.

Na tarde de quarta-feira, um outro chamado foi feito para suspeita de bomba na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, pelo da passarela do Rio 2. Por se tratar uma área em que ocorrerá eventos dos Jogos Olímpicos, a ocorrência foi atendida pelo Grupo de Bomba e Explosivos (GBE), da Polícia Federal. Mais uma vez, o alarme era falso e na mochila, que pertencia a um ambulante, continha somente pacotes de amendoim.


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