Por adriano.araujo
Ana Clara estava no colo da mãe no momento do acidenteReprodução Internet

Rio - Uma perseguição policial a criminosos em Bangu, na Zona Oeste da cidade, terminou de forma trágica na noite deste domingo. O carro onde estavam os bandidos atingiu a traseira do veículo onde estava a família de Ana Clara Quintanilha, de 2 anos, que bateu com a cabeça. A menina chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu. Um bandido acabou baleado e morto na fuga.

Ana Clara estava no colo da mãe no momento do acidente. Ela chegou a ser levada para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas morreu antes de chegar na unidade. Após o acidente, os policiais atiraram contra o suspeito, que foi atingido e levado para o mesmo hospital, mas morreu na unidade.

Dentro do carro da família estava a mãe e do pai da menina, além de outras duas outras crianças, irmãs de Ana Clara. Eles não ficaram feridos. Ainda não há informações sobre o enterro da criança e seu corpo permanece no hospital da Zona Oeste.

De acordo com o comando do 14º BPM (Bangu), os policiais militares realizavam patrulhamento quando foram alertados sobre um veículo realizando roubos. Ao avistar a viatura, o carro iniciou fuga e houve troca de tiros. O carro usado pelo criminoso foi roubado na área da 33ª DP (Realengo). O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).

Arrastão pouco antes

Parentes de Ana Clara contaram que o criminoso foi de Realengo até Bangu assaltando várias vítimas. “Não foi só o carro que ele roubou. Ele veio assaltando um monte de gente. Tinha celular, relógio e várias outras coisas. Os PMs disseram que tinha um monte de ocorrências de roubo com o mesmo carro em que ele estava”, relatou Beatriz Venceslau, 23 anos, tia da menina.

A demora de quase 21 horas para a liberação do corpo do hospital Albert Schweitzer ampliou ainda mais o sofrimento dos parentes. O óbito foi registrado às 22h20 de domingo, mas, segundo a família, o Corpo de Bombeiros só removeu o corpo da unidade para o Instituto Médico Legal (IML) após as 19h30 de ontem. À tarde, a Secretaria Municipal de Saúde e o Corpo de Bombeiros aguardavam a solicitação da Polícia Civil. A Civil não respondeu o motivo da demora.

?Com reportagem de Gustavo Ribeiro

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