Por adriano.araujo

Rio - Jady Duarte, que ganhou fama no mundo ao ter um affair com Usain Bolt, velocista que levou três medalhas de ouro nas Olimpíadas do Rio, foi mulher de Douglas Donato Pereira, o Diná Terror, ex-chefe do tráfico no Morro Faz Quem Quer, em Rocha Miranda. O traficante, que se intitulava o "terror da polícia" em meio a imagens de ostentação na internetfoi morto em março em uma operação policial.

Em seus dois perfis no Facebook, Jady possui fotos em que aparece com Diná. Em um deles, ela posta a imagem acompanhada de uma música, se declarando para o amado. "Sabe aquela igreja? Tô" aqui na frente, imaginando chuva de arroz na gente!", escreveu.

Jady Duarte%2C affair de Bolt%2C com o traficante Diná Terror%2C ex-chefe do tráfico no Morro faz Quem Quer%2C em Rocha MirandaReproduções Facebook

As outras publicações são de março, logo depois da morte de Diná no Morro Faz Quem Quer, seu reduto. "Mais uma vez tô aqui sem você... livre e triste, até quando eu vou ter que fingir que eu tô feliz sem você do meu lado aqui? (sic)." Ela teria pelo menos um filho, fruto do relacionamento com o traficante. 

Jady conheceu Usain Bolt na boate All In, na Barra. Ele teria se encantado por ela no local e os dois seguiram para um hotel. Fotos dela com o atleta na cama vazaram. 

Diná Terror: Histórico de sanguinário

Diná é autor da tortura seguida de morte de Rayssa Christine Machado de Carvalho, de 18 anos, em setembro de 2014. Ela foi filmada pelos traficantes enquanto era torturada e o vídeo circulou nas redes sociais.

Usain Bolt em momento íntimo com brasileiraReprodução

A jovem foi capturada em baile funk na Favela Faz Quem Quer e levada para o alto da comunidade. Após seis dias internada no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, ela não resistiu e morreu. 

O traficante também é acusado pelo homicídio da jovem Raianne Dantas de Jesus, de 19 anos, na Rua Tucupi, em Rocha Miranda, com mais de vinte tiros. Raianne foi alvo de vingança de traficantes do Faz Quem Quer por namorar um antigo aliado dos traficantes. Leonardo da Costa, o Léo 22, teria abandonado a favela e levado armas e drogas para o Complexo da Maré, o que sentenciou a jovem a morte.

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