Por tabata.uchoa

Rio - Em nove meses, foram 14 assassinatos envolvendo políticos e pré-candidatos às eleições de outubro na Baixada Fluminense. Para a Polícia Civil, em 12 casos, houve motivação política. De acordo com o delegado Geneton Lages, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, das 12 mortes, nove foram praticadas por milicianos e integrantes de grupos de extermínio que atuam na região, informou nesta quinta-feira no ‘RJ TV’.

Nesta sexta, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, estará no Cartório Eleitoral de Duque de Caxias. Para Gilmar Mendes, é “preocupante a reiteração de crimes dessa natureza, razão pela qual esses homicídios devem ser investigados”.

Ainda segundo o ‘RJ TV’, o delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Divisão de Homicídios, informou que três das vítimas foram mortas por ordem do tráfico de drogas. É o caso da líder comunitária e pré-candidata a vereadora em Magé, Agá Lopes Pinheiro (DEM), 49, assassinada em julho, a mando de traficantes locais.

Já na primeira morte, em novembro de 2015, segundo a DH, o vereador de Seropédica Luciano Batista (PCdoB), o Luciano DJ, atuava como miliciano e foi executado por contrariar interesses políticos.

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