Por gabriela.mattos

Rio - Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura, Marcelo Freixo (Psol) recusou alianças com PT e PCdoB no primeiro turno. Diz ter feito isso porque ambos os partidos integraram o governo do prefeito Eduardo Paes durante a maior parte dos dois mandatos do peemedebista.

“O PT e o PCdoB racharam com a prefeitura por causa do impeachment (de Dilma Rousseff). Não foi por conta de um projeto de cidade. Até pouco tempo, apoiavam o Pedro Paulo (candidato do PMDB)”, afirma. Segundo o socialista, no entanto, é legítimo que ambos os partidos tenham aproveitado a ruptura para buscar uma reconfiguração.

Voto útil
A fragmentação da esquerda, que conta ainda com os candidatos Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (Rede), pode fazer com que, na reta final do primeiro turno, eleitores votem em quem aparecer mais bem colocado nas pesquisas. Isto, para garantir a ida de um deles ao segundo turno.

‘Não cortou na carne'
Molon rebate críticas de petistas de que abandonou o barco por conta do momento de dificuldade do partido: “Saí do PT porque ele não fez uma autocrítica e porque ele não cortou na própria carne”, diz. A candidatura no Rio é prioritária para Marina Silva, fundadora e presidente da Rede.

Procurado
Marcelo Crivella (PRB) se encontra hoje com Romário (PSB), na Barra da Tijuca, para tentar selar o apoio do ex-jogador à sua candidatura. Ambos são colegas de Senado. Apesar de o correligionário Hugo Leal integrar a chapa de Indio da Costa (PSD), Romário é assediado também pelo PMDB.

Solidariedade
Vice na chapa de Pedro Paulo, Cidinha Campos (PDT) saiu em disparada atrás de Flávio Bolsonaro (PSC) após o candidato passar mal e abandonar o debate da Band. “Fiquei agoniada. Precisava saber se algum médico já tinha chegado antes de voltar a assistir ao debate”.

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