Por bianca.lobianco

Rio - No poder há oito anos na prefeitura carioca, o PMDB virou o “patinho feio” dos apoios para o segundo turno. Tanto Crivella quanto Freixo repudiaram ontem um eventual apoio do PMDB de Pedro Paulo, o terceiro no ranking na corrida pela Prefeitura do Rio.

“Política se faz com alianças. Chegou a hora de tratar das pessoas e o PMDB precisa se reciclar, não pode continuar com as mesmas práticas políticas. Não vou conversar com o PMDB, vou conversar com os demais partidos para alianças”, afirmou Crivella, em entrevista após a apuração.

Candidatos devem buscar apoio de partidos derrotadosArte O Dia

Pela manhã, quando foi votar em um clube em Copacabana, ele já havia se posicionado contra um eventual apoio do PMDB. Na ocasião, disse ainda que “se não tiver que ter aliança no segundo turno, não teremos”.

Na Lapa, ao comemorar a ida para o segundo turno, Freixo engrossou o coro dos rejeitam o apoio do PMDB.“Sei que não quero o apoio do PMDB e do Bolsonaro”, afirmou. E sinalizou que vai buscar o apoio dos derrotados Indio da Costa (PSD) e Osorio (PSDB). “Mas eu não estou à venda: não vai ter troca de cargo”, disse Freixo.

Preterido por todos, Pedro Paulo disse, após a derrota, que não deverá apoiar nem Crivella nem Freixo. “A cidade fez suas escolhas. Vou me posicionar ouvindo os partidos da coligação, mas vejo incompatibilidade com as duas candidaturas”, afirmou. 

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