Por gabriela.mattos
Rio - Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB) diz que a Alerj não votará este ano nada além das 21 medidas já enviadas pelo governo estadual. Após a Casa devolver, anteontem, o projeto de lei que aumentava a contribuição previdenciária de ativos e inativos em até 30%, o Palácio Guanabara começou a estudar alternativas, o chamado ‘Plano B’, com alíquotas menores.
“A pauta até o fim do ano já está fechada, não tem espaço para mais nada. Pode mandar matéria do Executivo, de onde for... não vou colocar para votar. Ainda temos que votar o orçamento, que é obrigatório.”
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Desabafo
Picciani, que deu declarações defendendo a aprovação do pacote de austeridade, afirma que “desgaste pessoal tem limite”. Ao comentar a insistência do governador Pezão em aprovar o aumento da contribuição previdenciária, desabafa: “Tenho feito o meu melhor para ajudar o estado a sair da crise, mas não vou dar murro em ponta de faca”.
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Motivos
O presidente da Alerj explica por que devolveu o projeto que aumentava a contribuição em até 30%: “Conversei com o Lupi e o Luiz Martins (ambos do PDT); com o Milton Rangel (líder do DEM); com o Dauaire ( líder do PR); com o Luiz Paulo (líder do PSDB) e praticamente todas as lideranças da Casa. Não havia clima para que o projeto fosse sequer discutido. Acabaria tumultuando a discussão das outras 21 medidas. É melhor avançar no que se pode.”
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Surpresa
A devolução do projeto de lei, principal medida do pacote de Pezão, causou espanto no governador e em seu vice, Dornelles. 
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De saída
Ex-secretário de Fazenda, atualmente assessor econômico de Pezão, Julio Bueno deu entrada no Programa de Demissão Voluntária da Petrobras, onde é servidor de carreira. Planeja se aposentar e deixar o governo estadual no início do ano que vem.
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Ao trabalho
Funcionários da Secretaria Estadual de Educação não gostaram de saber que vão trabalhar na segunda, 14 (o governo decretou ponto facultativo por conta do feriado do dia 15). O secretário Wagner Victer determinou a medida nas escolas que foram ocupadas este ano, que estão com aulas atrasadas. E também na sede da Seeduc.