Por gabriela.mattos
Rio - O impeachment do governador voltou a ser discutido nos bastidores da Assembleia Legislativa. Deputados dizem que, após a prisão de Sérgio Cabral, não há mais condições políticas de Pezão (PMDB) ficar à frente do Palácio Guanabara. Alguns pedem a renúncia; outros, como Flávio Bolsonaro (PSC), o impeachment. Hoje, o parlamentar tentará obter assinaturas de 36 colegas para pressionar o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), pela abertura do processo de afastamento.
“Ou o governador é muito inocente ou é corrupto. O Hudson Braga, preso na Operação Calicute, foi colocado no governo pelo próprio Pezão. É homem de confiança dele”, diz Bolsonaro - 
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Rivais concordam
A insatisfação conseguiu unir direita e esquerda. “Assino o documento para que tenha apuração aprofundada. Há indícios de improbidade administrativa”, diz Marcelo Freixo (Psol). “Mas isso não pode ser cortina de fumaça para deixarmos de discutir outros pontos importantes, como as isenções fiscais. Não se pode jogar a culpa toda apenas nas costas do Pezão.”
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PT aguarda
Presidente do PT-RJ, Washington Quaquá afirma que a bancada do partido aguarda os desdobramentos do caso Cabral. “Se os crimes forem comprovados, fica difícil imaginar que o Pezão não tenha envolvimento. Mas o direito de ampla defesa tem que ser respeitado. Não faremos, por vingança, o que fizeram com a Dilma”, diz.
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Presidente da Alerj
Dono da caneta que pode dar início ao processo de impeachment, Picciani não vê motivo para tal: “Seria necessário apontar com exatidão onde tem crime de responsabilidade fiscal. Só vontade política não é suficiente.”
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Cavando a vaga
Vice do prefeito eleito, Marcelo Crivella (PRB), e postulante à secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell visitou ontem o Centro de Operações Rio. Passou mais de três horas no local, que recebe imagens do trânsito em diversos pontos da cidade.
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Desperdício
O deputado Julianelli (Rede) devolveu, em julho, R$ 40 mil acumulados em auxílio-combustível. Pediu à direção da Alerj que o valor fosse destinado a veículos da Secretaria de Educação. Ocorre que, até hoje, nada foi feito. Com os novos créditos, que são depositados automaticamente, o cartão registra agora R$ 53 mil.
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Menos gastos com Fies
A reestruturação do Fies é prioridade para o MEC. Isso ficou claro no Fórum do Ensino Superior do Rio, no Liceu de Artes e Ofícios, que contou com representantes do governo federal.