"Apesar do investimento que fazemos conter este tipo de crime e também o de evasão, que estão diretamente ligados, o problema é mais amplo e de prerrogativa do setor de Segurança Pública. Pelo histórico que temos, se a viatura não tivesse chegado, a estação Marambaia teria entrado para nossas estatísticas de depredação e vandalismo. A questão é que o prejuízo não é apenas financeiro, mas também social”, disse ela.
Entre janeiro e novembro de 2016, o BRT Rio gastou, aproximadamente, R$ 3 milhões para fazer reparos, de equipamentos e itens vandalizados, nas estações e terminais. Desse valor, R$ 2 milhões foram para consertar portas e vidros. O restante foi gasto para limpar pichações, consertar catracas, substituir lixeiras e bancos.
Entre os dias 17 de dezembro e 2 de janeiro, 14 ônibus foram depredados. Na última ação, foram seis veículos, próximo à estação Santa Eugênia, em Paciência, na Zona Oeste. Os vândalos saíram de uma festa na região, foram para a pista exclusiva dos articulados e jogaram pedras e paus nos ônibus. Eles também quebraram algumas portas e roubaram martelos de emergência. Por causa do vandalismo, o serviço Santa Cruz x Campo Grande chegou a ficar interrompido por quase duas horas.