Por tabata.uchoa
Rio - A escolha da merendeira Kelly Serra do Amaral para comandar a Subsecretaria de Gestão da Secretaria Municipal de Transportes gerou mal-estar entre profissionais da pasta. Indicada pelo secretário Fernando Mac Dowell, Kelly Amaral discutiu com integrantes da equipe e determinou que funcionários só se referissem ao titular da pasta como “vice-prefeito”, cargo que Mac Dowell também acumula. 
Assinada pelo prefeito Marcelo Crivella, a nomeação de Kelly Amaral foi publicada no Diário Oficial de ontem.
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Critério para a escolha
A assessoria de imprensa da secretaria diz que Kelly é merendeira concursada do município desde 2002 e que atuou “por vários anos na área de Gestão e Recursos Humanos da Secretaria de Educação”.
Técnico
Já Hildebrando Gonçalves Rodrigues (PR) foi nomeado por Crivella para ser o superintendente regional de Ramos, espécie de subprefeito da região. Del, como é conhecido, é líder comunitário no Complexo da Maré e ciceroneou o então candidato ao governo Anthony Garotinho (PR) durante campanha eleitoral na favela em 2014 — o Tribunal Regional Eleitoral chegou a apreender material de campanha irregular de ambos. A prefeitura afirma que Del não foi indicado por Garotinho e que a escolha atende a critérios técnicos.
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Mudança
A estrutura da antiga Secretaria Estadual de Envelhecimento Saudável, que hoje é subordinada à de Saúde, migrará para a de Assistência Social e Direitos Humanos.
Pezão e a contrapartida.
Só mesmo a possibilidade de socorro financeiro do governo federal para fazer Pezão apoiar a privatização integral da Cedae. Antes, o governador era reticente quando tratava do tema. “Lembro do sufoco que meu pai passou quando privatizaram a Light. Vários funcionários foram demitidos”, dizia.
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Carta
Grupo de auditores da receita estadual prepara uma carta para a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. O documento pede a tramitação da Proposta de Súmula Vinculante 69, que desde 2012 aguarda para ser apreciada pelo STF.
Justificativa
A aprovação da súmula impediria o estado de conceder benefícios fiscais a empresas sem que estes passassem pelo crivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), do Ministério da Fazenda. Segundo os auditores, a maioria das isenções que hoje estão em vigor não foi analisada pelo Confaz, mas concedida por meio de decretos ou leis de forma unilateral.