Por gabriela.mattos
Rio - Colocada como imprescindível pelo governo federal para a homologação do acordo de recuperação financeira do estado, a privatização da Cedae vai entrar na pauta da Assembleia Legislativa na próxima terça-feira (7). O projeto deverá receber emendas e será votado dois dias depois. Também na próxima terça, o governo estadual pretende pedir empréstimo de R$ 2,5 bilhões a um banco para pagar salários e décimo terceiro.
A privatização da Cedae, no entanto, tem se mostrado matéria de difícil aprovação. Pezão e o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), têm se reunido com deputados na tentativa de angariar votos. Picciani acredita que parlamentares que hoje se dizem contrários à medida mudarão de ideia: “Neste primeiro momento tem a pressão da corporação, das redes sociais. Assusta um pouco. Mas eles vão examinar que isso vai viabilizar a recuperação do estado. Aí inverte.”
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“Já era”
Segundo Picciani, se a privatização da Cedae, que servirá como garantia dos empréstimos, não for aprovada, “já era”. “O plano todo cai. Não tem empréstimo, não tem salário em dia. A tendência é piorar.”
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Não
Ontem, a bancada do PDT reafirmou a Pezão e Picciani que votará contra a privatização da Cedae.
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Aumento
Ainda não há data definida para que entre em pauta o aumento da contribuição previdenciária de servidores.
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Eleição na Alerj
Picciani será reeleito amanhã presidente da Alerj. O primeiro vice-presidente continuará sendo Wagner Montes (PRB), e o primeiro-secretário, Geraldo Pudim (PMDB). Ganharão espaço na mesa-diretora Átila Nunes (PMDB) e um parlamentar do PDT a ser definido. Paulo Melo (PMDB) herdará do secretário de Assistência Social, Pedro Fernandes, a Comissão de Orçamento. Albertassi (PMDB) continuará líder do governo.
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Solenidade
Diferentemente do ocorrido ano passado, Pezão não participará da solenidade de abertura da Alerj. A representação do governo será feita pelo secretário da Casa Civil, Christino Áureo (PP).
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Saúde
Pezão luta para conciliar o trabalho com o tratamento para a recuperação de um linfoma. No dia em que foi a Brasília assinar o acordo com o governo federal, embarcou no avião mais de duas horas depois do previsto. Teve que aguardar a chegada de medicamentos.
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O ‘x’ da questão
O governo cortará 30% dos cargos comissionados das duas secretarias que foram fundidas ontem. Mas não sabe informar quantas pessoas esses 30% representam. E nem o total da economia que será gerada.