É claro que quem bebe também tem que pagar a conta e é para ajudar na hora da divisão que o estudante de Engenharia Miguel de Sousa, 22, criou o Eu Etílico. Ele passou um ano desenvolvendo a plataforma nas horas vagas para salvar aqueles que ficam com a conta no final. “É o aplicativo mais carioca que tem, isso acontece muito aqui”, observa ele.
Aplicativos garantem até gelada pelo menor preço
Tem app para 'super-herói' que entrega em casa e o que ajuda a 'dividir a conta'
Rio - O estudante de História Raphael Almeida, de 23 anos, já tem uma estratégia de sobrevivência: sempre que vai a um lugar que não conhece bem, saca o celular para acessar o Litrão Go, aplicativo que mapeia os bares mais próximos e o preço da cerveja em cada um. A receita é a mesma do Pokémon Go, jogo que virou febre no ano passado, mas a missão é se tornar ‘Mestre do Litrão’ e beber mais por menos. “Eu já economizei bastante, você vê o preço e escolhe para onde ir”, conta Raphael.
O app, disponível para Android desde agosto do ano passado, já tem quase 150 mil usuários em todo o Brasil, que cadastram bares com informações de preço, endereço e horário. Os amigos Caio Chagas, 23, e Bruno Rodrigues, 25, criaram a ferramenta a partir da experiência própria na faculdade. A ideia é que, até o Carnaval, a plataforma forneça também a lista de blocos em São Paulo para que os foliões encontrem com facilidade os bares nas redondezas. “É utilidade pública. Tanto que não ganhamos dinheiro nenhum com o app”, diz Caio.
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O usuário relaciona cada pessoa ao produto que ela consumiu e o app devolve a quantidade que deve ser paga para cada um. A tecnologia é uma mão na roda para o estudante de Administração Platini de Oliveira, 22. “Todo mundo embriagado, dinheiro, matemática... A receita é ótima pra dar tudo errado”, brinca.
Para quem não quer ir ao bar, mas não dispensa uma gelada, Luís Eduardo Pacheco, 30, criou o A Essa Hora!, app de delivery de bebidas. A ideia inicial era impedir que as festas acabem — por isso, os entregadores se vestem como super-heróis. “Já teve até um que ganhou prêmio em festa a fantasia. Nosso objetivo é salvar as festas”, declara Luís.
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A conveniência serve também para quem quer apenas relaxar depois do trabalho, como o analista de sistemas Cléber Guioti, 49. “Sempre peço para ver futebol tomando uma cervejinha”, conta.
Reportagem da estagiária Alessandra Monnerat