Por gabriela.mattos

Rio - Integrantes do governo estadual já avaliam uma alternativa à venda da Cedae, medida imposta pela União para a liberação de novos empréstimos. Próximos a Pezão, recomendam que o Palácio Guanabara use os R$ 66 bilhões que tem a receber referentes à Dívida Ativa. “Mesmo que só se recupere 10% desse total, isso já representa mais do que a venda da Cedae. Ainda precisa ser conversado com os bancos, mas eles estão acostumados a cobrar dívidas. Teria liquidez, vão se interessar”, avalia um entusiasta.

O grupo argumenta que a operação serviria não só como garantia para novos empréstimos como também para amortizar parte das dívidas do estado.

Esperança

Apesar de deputados que eram a favor da venda da Cedae agora se posicionarem contra, o governo ainda não chutou o balde. Segunda-feira será o dia D para sentir o termômetro da Assembleia Legislativa.

Segurança em pauta

Presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) diz que uma decisão desfavorável poderá levar ao caos social. “Sem a (venda da) Cedae, tem uma hora que nem aos profissionais da segurança o governo vai conseguir pagar. Quem agora recua por causa da pressão precisa entender que, quando paralisar a polícia, a cidade vai virar um caos.” 

Lei de Newton

O loteamento de cargos, necessário para recompor a base do governo na Alerj, causa agora tremenda dor de cabeça no governo. Deputados contemplados reclamam que não conseguem emplacar afilhados nas secretarias. Os cargos importantes, dizem, já estão ocupados pelos antigos aliados.

Administração Pública

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), formado em Direito, planeja iniciar um mestrado em Administração Pública.

Pedra no caminho

Um dos empecilhos à intervenção federal no Rio é que, como informou o programa CBN Rio, Michel Temer não poderia fazer qualquer alteração na Constituição durante o processo. E o governo tem pressa para votar no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.

Enquete pela culatra

Filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), Flávio Bolsonaro usou o Twitter para reclamar de pesquisas eleitorais que não simularam segundo turno entre seu pai e Lula (PT) na disputa pela Presidência. Decidiu, então, promover uma enquete em sua própria página na rede social. Às 22h de ontem, Lula vencia com 58% dos 57 mil votos.

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