Rio - Pessoas próximas ao ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes, dizem que ele entrará em breve com pedido de aposentadoria. Não há clima para que retorne ao tribunal após delatar companheiros de trabalho — outros conselheiros foram citados na delação premiada que negocia com o Ministério Público Federal como parte da operação Lava Jato. “Além disso, ele tem direito à aposentadoria integral. Só tem a ganhar”, avalia um aliado.
Filho de Lopes, Jonas Lopes Neto abriu mão do assento que ocupava no conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil. O afastamento ocorreu após o pai ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento à Polícia Federal, em dezembro.
Repouso
Atualmente, Jonas Lopes, o pai, está de férias. Mal retornará ao tribunal, no fim deste mês, e terá direito à licença-prêmio — a partir de 6 de março, poderá gozar de mais três meses de período sabático. Antes do rolo com a Lava Jato, pretendia usar o tempo para estudar inglês no exterior.
Devolução
O TCE determinou que o ex-presidente da Câmara de Queimados, Milton Campos Antônio, devolva R$ 16 mil aos cofres públicos. Alega que, em 2014, a Câmara inscreveu vereadores e servidores em cursos de capacitação, em Brasília e no Rio, sem se certificar sobre a existência de cursos mais baratos.
Denúncia
A investigação, feita também em outras cidades, foi motivada por denúncia do Informe, publicada em 2015. Nela, a coluna revelou que 20 vereadores de São João de Meriti haviam se hospedado, com acompanhantes, em hotel de luxo na Praia de Cabo Branco, em João Pessoa. Farra que custou R$ 107 mil aos cofres públicos.
Rio Sem Homofobia
Militantes da causa LGBT demonstraram preocupação com a exoneração de Cláudio Nascimento da coordenadoria do Rio Sem Homofobia, vinculado à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social. Novo subsecretário de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos, Átila A. Nunes, diz que o programa continua sendo uma das prioridades.
Política pública
Nunes já se reuniu com representantes das polícias Civil e Militar para discutir políticas de combate à violência contra a população LGBT no Carnaval.
Bloco da Lei Seca
Os agentes cadeirantes da Lei Seca estarão em 30 blocos de rua durante o Carnaval. Vão conscientizar os foliões sobre a perigosa combinação que é beber e dirigir.
