Por thiago.antunes

Rio - Secretário da Casa Civil na maior parte dos dois mandatos do ex-governador Sérgio Cabral, Regis Fichtner assinou contratos com a Líder Táxi Aéreo quando ocupava o Palácio Guanabara. A empresa foi cliente da Andrade & Fichtner Advogados, de 1999 a 2016, em duas ações de reintegração de posse. O escritório de advocacia, no qual trabalham os irmãos do ex-secretário, foi fundado por seu pai.

Durante a gestão de Cabral, de janeiro de 2007 a abril de 2014 — quando renunciou para dar lugar a Pezão —, a Líder foi contemplada com R$ 14,777 milhões em 26 contratos. De acordo com o Portal da Transparência, 19 deles foram celebrados com a Casa Civil. O caso não configura ilegalidade.

Receita cresceu

A Líder já prestava serviços para o estado antes. De janeiro de 2003 a dezembro de 2006, a empresa recebeu R$ 2,319 milhões na gestão de Rosinha Garotinho. Quantia bem mais modesta que a embolsada no governo Cabral.

Resposta

Sócio da Andrade & Fichtner, Regis Fichtner diz que a Líder Táxi Aéreo era uma cliente insignificante em termos de lucratividade. E que, no período em que ocupou a Casa Civil, ficou fora da sociedade e não recebeu qualquer dividendo do escritório.

Fim do mistério

O prefeito Marcelo Crivella ficará no Rio durante o Carnaval. Ele cancelou a viagem que faria à África do Sul.

‘Liga pro 1746’

Não foi o secretário de Conservação e Meio Ambiente, Rubens Teixeira, que pediu a um vereador para ligar para o 1746, o teleatendimento da prefeitura, para reclamar de um buraco em Guadalupe. Foi um dos assessores de Teixeira. O caso, registrado aqui ontem, ocorreu com Zico Bacana (PHS). Mesmo contrariado por não conseguir falar com o secretário, o parlamentar ligou para o 1746. “O pior é que já faz mais de uma semana, e o buraco continua lá.”

Tal como no Rio

O vereador Bruno Pinheiro (PDT) entrou com ação na 1ª Vara de Saquarema. Quer anular ato da prefeita Manoela Peres (PTN), que nomeou o marido, Antônio Peres, para a Secretaria de Governo. Pinheiro tomou como base o princípio que levou o STF a afastar Marcelo Hodge, filho de Crivella, da chefia da Casa Civil.

Deu samba

A prefeitura lança hoje no rádio campanha de combate ao Aedes aegypti. Segue trecho do samba feito pelo jornalista e compositor Daniel Pereira, campeão de dezenas de marchinhas de Carnaval: “Já disse/ repito/ sou carioca e não dou mole para mosquito.”

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