Por tabata.uchoa

Rio - Parte da rebeldia de boa parte da Câmara Municipal com o prefeito Marcelo Crivella (PRB) e seu secretariado tem explicação. Apesar de a prefeitura atender a boa parte dos pedidos de vereadores da base aliada, cometeu erro crasso: deixou que a lista com indicações de parlamentares para cargos na administração municipal vazasse.

Com isso, vereadores que até ampliaram a participação no governo — em relação à gestão do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB) — estão insatisfeitos. Argumentam que o vereador ‘y’ fez ‘x’ indicações a mais. Sabe aquela história de que a grama do vizinho é sempre mais verde? É mais ou menos por aí.

Malandragem
Mais experiente, Paes não permitia que os vereadores tomassem conhecimento das indicações feitas por seus colegas de parlamento. Cada um era feliz com o que tinha.

Bombardeio
À frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Emprego, Clarissa Garotinho (PRB) foi, até agora, a que melhor se saiu na sabatina com a Câmara. Respondeu às perguntas de forma enérgica e conclusiva. Os secretários de Conservação e Meio Ambiente, Rubens Teixeira, e de Fazenda, Maria Eduarda Gouvêa, sofreram um bombardeio poucas vezes visto no Palácio Pedro Ernesto.

Copacabana
É grave a situação financeira da Polícia Militar. Das 28 viaturas usadas pelo Batalhão de Copacabana, 18 estão quebradas no pátio da unidade — apenas dez têm condições de circular. Há até vaquinha de moradores da região para consertar os possantes.

Desafio a Freixo
O ex-governador Anthony Garotinho (PR) desafiou Marcelo Freixo (Psol) para um debate. Afirma que o deputado psolista mente quando diz que as milícias cresceram durante seu governo e o de Rosinha Garotinho (PR). “Deixo o Freixo escolher a hora e o local. Pode até ser em um reduto dele.” A provocação foi feita em um vídeo no Facebook.

Falando em segurança
O aplicativo 99 Táxis lançou um sistema para que motoristas alertem instantaneamente a central de atendimento quando estiverem em apuros. Basta discar o número 8.

Termos
Superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, Arnaldo Lassance diz que, apesar de constar como “réu” em processo de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito no site do Tribunal de Justiça, o termo correto seria “requerido”. “O juiz ainda não analisou a defesa prévia”, diz.

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