Por karilayn.areias

Rio - A direção do Instituto Estadual Professor Manuel Marinho, uma das principais escolas públicas de Volta Redonda, na Vila Santa Cecília, no Centro, ainda não sabe se as aulas dos seus mais de 1,2 mil alunos do Ensino Médio e Curso Normal, suspensas nesta segunda-feira, poderão ser retomadas amanhã. Ladrões saquearam e vandalizaram todo o estabelecimento, por duas vezes, neste final de semana. Entre os aparelhos eletrônicos levados pelo bando estão TVs, dez microcomputadores, filmadoras, três retroprojetores, entre outros – foram furtados. De acordo com o diretor do colégio, os prejuízos ultrapassam a casa dos R$ 50 mil.

O que os bandidos não puderam levar%2C foi vandalizado na escola de Volta RedondaFernando Pedrosa\Foco Regional

De acordo com registro feito na 93ª DP (Volta Redonda), os bandidos, além do furto do material, também arrombaram grades e armários, quebraram mesas, cadeiras, danificaram fechaduras e espalharam tintas nas paredes, corredores e nas máquinas de xerox que não conseguiram furtar. O delegado adjunto da 93ª DP, Marcelo Russo, requisitou imagens de câmeras instaladas na escola, que estava sem vigia, e em imóveis da região, na tentativa de identificar os criminosos. Pelas informações repassadas à polícia, os arrombamentos teriam ocorrido nas madrugadas de sábado e desta segunda-feira. “Fizeram uma barbaridade, uma covardia. A escola inteira foi revirada e depredada, inclusive o telhado. Isso é uma afronta aos estudantes, aos professores e, sobretudo, à polícia”, desabafou um funcionário.

“Estamos muito assustados e com medo”, completou uma aluna. Ainda segundo a direção documentos importantes, que tratam do histórico escolar dos alunos e da instituição, foram destruídos nos arquivos da secretaria e na biblioteca. Pela manhã, alguns equipamentos, como um laptop, chegaram a ser achado por guardas municipais nas imediações da instituição. 

O que os bandidos não puderam levar%2C foi vandalizado na escola de Volta Redonda Fernando Pedrosa\Foco Regional

Nas redes sociais, a indignação com a audácia dos assaltantes é demonstrada a todo momento. “Inacreditável isso. Se isso aconteceu no Centro da cidade, imaginem na periferia”, postou Euzébia Dutra. “Assistimos atônitos a essa agressão à toda a comunidade, exatamente na semana onde os direitos humanos ganham foco na mídia regional e nos movimentos sociais”, lamentou o representante do Movimento pela Ética na Política (MEP), José Maria da Silva, o Zezinho.

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