Por thiago.antunes

Rio - Aliados do presidente Michel Temer afirmam que a condução coercitiva de Jorge Picciani (PMDB) “dá uma atrapalhada” no plano de socorro da União a estados e diminui a velocidade dos trâmites no Congresso. Segundo eles, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio tem feito a interlocução entre os estados e o governo federal.

“O governador do Rio Grande do Sul veio a Brasília quarta e pediu para votarmos esta semana, mas, por conta do ocorrido, não teve como. Deve ser votado semana que vem”, diz um amigo de Temer. O presidente da República virá ao Rio, terça, participar de uma feira internacional de segurança pública. Não estão previstas reuniões para tratar da crise do estado. 

Mágoa

Picciani guarda mágoa do Psol e, em especial, de Marcelo Freixo, líder da bancada psolista na Alerj. O discurso pedindo a saída de Picciani do comando da Casa, antes mesmo de o peemedebista se pronunciar sobre a condução coercitiva, foi criticado até por partidos de oposição.

Não teve quórum

Como retaliação à bancada do Psol, deputados se retiraram do plenário durante a apresentação do projeto de lei de Freixo que estabelecia o Dia do Desarmamento. Por falta de quórum, o texto não chegou sequer a ser votado.

PMDB-RJ ontem e hoje

O PMDB do Rio bem que gostaria de voltar a um passado não muito distante. Veja a situação atual de seus caciques.
Sérgio Cabral: preso.
Eduardo Cunha: condenado.
Pezão: enfraquecido.
Picciani: conduzido.
Eduardo Paes: derrotado, já que viu a prefeitura migrar para as mãos de Marcelo Crivella (PRB).

Fique onde está

A operação da Polícia Federal no Tribunal de Contas do Estado teve um episódio, digamos, inusitado. Por volta das 8h, quando os agentes chegaram, a faxineira que limpava o gabinete do presidente do TCE, Aloysio Neves, deixava o aposento quando... na-na-ni-na-não. Foi obrigada pelos policiais a permanecer no local até as 15h, quando terminaram as apreensões.

Posso ir ao banheiro?

Nesse meio tempo, a coitada teve que se aliviar no banheiro privativo de Neves.

Vídeo viralizou

Ao avistar o juiz Sérgio Moro, ontem, no Aeroporto de Brasília, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) pediu a uma assessora que gravasse um vídeo seu cumprimentando o magistrado responsável pela Lava Jato. Bolsonaro, que quer se candidatar à Presidência, abriu caminho entre o grupo que tietava o juiz, prestou continência e, após breve contato visual, foi solenemente ignorado por Moro.

Você pode gostar