Por adriano.araujo

Rio - Há exatos seis anos, a vida de 12 alunos que estavam estudando na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste, por um ex-aluno que invadiu o colégio armado e disparou contra os estudantes. Uma série de homenagens serão realizadas nesta sexta-feira no colégio aos "Anjos de Realengo".

O grupo está desde as 7h  concentrado na porta da escola e a banda da Guarda Municipal se apresenta, seguida de alunos cantando o hino nacional. O padre Omar e um pastor realizarão um ato ecumênico relembrando às vítimas. Um abraço na escola Tasso da Silveira será realizado e balões serão soltos pedindo a paz mundial nas escolas. 

Abraço à Escola Tasso da Silveira realizado em 2011Paulo Araújo / Arquivo / Agência O Dia

Os pais das 12 vítimas da chacina criaram a Associação Anjos de Realengo. O grupo tem desenvolvido um trabalho de combate ao bullying e lutado por ações de apoio à recuperação das crianças que vivenciaram o massacre. Em 2015, uma rua próxima à escola ganhou um memorial em homenagem às crianças, com o"Monumento às Crianças de Realengo".

A chacina

No dia 7 de abril de 2011, o ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, Wellington Menezes de Oliveira, com 23 anos, invadiu a unidade com dois revólveres. Ele entrou nas salas e disparou contra os alunos, deixando 12 mortos.

O estudante Allan Mendes, um dos sobreviventes, que tinha na época 13 anos, foi baleado, mas conseguiu correr até a rua e pedir socorro. Foi ele quem acionou a Polícia Militar na rua. A PM entrou na unidade e conseguiu conter Wellington, que, em seguida, se suicidou. Allan foi homenageado pela Academia Brasileira de Medalhística Militar pela bravura, que garantiu que o massacre não fosse ainda maior. 

Vítimas ganharam esculturas em rua próxima à escola, em 2015Estefan Radovicz / Agência O Dia


Você pode gostar