Por thiago.antunes

Rio - A morte da ex-deputada estadual Aparecida Gama, sábado, movimenta a Assembleia Legislativa. Isto por conta da vacância do cargo que ela ocupava até semana passada, de conselheira da Agentransp (agência que regula o serviço de transporte público no estado).

Assim como na Agenersa (responsável pela regulação e fiscalização dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado), as indicações para o cobiçado posto foram feitas, nos últimos anos, por três deputados do PMDB: Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo.

Mas alguns deputados governistas querem quebrar a supremacia e se unem para, desta vez, reivindicar seu quinhão.

Benesses

Os cinco conselheiros da Agetransp e os cinco da Agenersa recebem salário equivalente ao de secretário estadual (R$ 16.579,67) e têm direito a auxílios sáude e alimentação. Com verba de gabinete de R$ 40 mil mensais, também podem nomear, de livre escolha, até seis funcionários comissionados.

Mas...

Um aliado do governador diz que Pezão estaria inclinado a não ceder a indicações e escolher um nome técnico. “Em tempos de Lava Jato, essa é uma tendência”, pontua. Será?

Parentesco

Aparecida Gama, que sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), era irmã de Aluísio Gama, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que, junto com seis conselheiros, chegou a ser preso após denúncia de corrupção.

Rodízio

Funcionários da maioria das secretarias estaduais têm ido trabalhar em esquema de rodízio. Secretários se viram praticamente obrigados a institucionalizar a medida porque os servidores têm recebido os vales transporte e alimentação com atraso.

Magoada

Tânia Bastos não gostou de saber que tem sido, assim como os outros dois vereadores do PRB, observada pelo governo do prefeito Marcelo Crivella (PRB) pela suposta falta de empenho na Câmara. “Estamos em total sintonia e nossa atuação é conjunta e atuante”, diz, alegando que a nota publicada na coluna de sábado “não condiz com a realidade”.

Cobrança ilegal

A deputada Fatinha (SD) afirma que estabelecimentos comerciais que contam com máquina de recarga do Rio Card têm cobrado, ilegalmente, uma taxa de até R$ 2 para permitir que passageiros carreguem o cartão. “Ocorre muito na Baixada. Vou encaminhar o caso à Fetranspor.”

Sozinho no ninho?

Medalhões do PSDB apareceram nas inserções veiculadas na TV nos últimos dias. Menos... João Doria.

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