Por thiago.antunes

Rio - Presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) vai se reunir hoje, às 15h, com a bancada do partido na Câmara dos Deputados. Os tucanos vão discutir a permanência ou o desembarque do governo de Michel Temer e podem anunciar a decisão ainda hoje.

Até então principal aliado de Temer, o PSDB está “bem dividido”, de acordo com o presidente do partido no Rio, Otavio Leite, que já defendeu a renúncia do peemedebista. “Tem que assumir alguém capaz de acalmar o país e dar prosseguimento às reformas. Alguém com autoridade e respeitabilidade”, avalia. 

Cotado

Tucanos de São Paulo chegaram a sugerir que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso se lançasse como nome para assumir o governo. O próprio cacique recusou. Disse que, aos 85 anos, já não tem idade para isso.

Logo agora?

A presença de Temer estava confirmada para o Brasil Investment Forum, terça, em São Paulo. Ocorre que o evento é para “fomentar novos negócios e oportunidades de investimentos no Brasil”. Elaborado antes da delação da JBS, o site do fórum diz que “investidores terão oportunidade de avaliar melhorias no ambiente de negócios do país”.

Mas...

Diante da nova crise política e da instabilidade financeira por ela gerada, a presença de Temer e a própria realização do evento foram colocadas em xeque.

Melou?

O ponto alto do evento seria a celebração de um acordo de R$ 20 bilhões entre Brasil e China. E agora?

Quaquá lá

Unha e carne com Lula, o ex-prefeito de Maricá Washington Quaquá será o candidato do PT ao Senado no Rio. Para o governo, o partido mantém conversas com PDT e PCdoB e estuda lançar o ex-ministro Celso Amorim.

Na ponta do lápis

O Palácio Guanabara conta com, no mínimo, 37 votos para aprovar, na Assembleia Legislativa, o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% — precisa de maioria simples (36, caso os 70 deputados compareçam). Após a aprovação, que deve ocorrer amanhã, enviará semana que vem para a Alerj o aumento da contribuição patronal de 20% para 28%.

Efeito colateral

Exame feito quarta em Jorge Picciani (PMDB) constatou que o presidente da Alerj, que está de licença-médica, teve baixa na imunidade por conta da quimioterapia para combater câncer na bexiga. Nova sessão de quimio que deveria ter ocorrido quinta foi feita apenas ontem.

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