Por thiago.antunes

Rio - A urgência do prefeito Marcelo Crivella (PRB) em votar o aumento do IPTU até dia 5 esbarra em uma questão: a aprovação do texto pela Comissão de Justiça e Redação. Vice-presidente do grupo, Thiago K. Ribeiro (PMDB), chamado de “K” entre os pares, afirma que não dará o parecer rapidamente.

Após receber o texto, o que deve ocorrer depois de amanhã, os três integrantes da comissão têm até 14 dias para passar ou arquivar o projeto.

Presidente da comissão, Jairinho (PMDB) também estaria disposto a usar todo o tempo disponível para analisar o texto. Já João Mendes de Jesus (PRB), do partido de Crivella, quer aprovação imediata.

Tramitação parada

Sem o aval da Justiça e Redação, o projeto não pode ser apreciado pelas demais comissões da Câmara.

Alarme vermelho

Crivella convocou ontem uma reunião de emergência com os vereadores mais próximos. Aliado do prefeito, o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), tenta minar a resistência de seus correligionários: ao menos quatro dos dez vereadores do partido não querem votar a favor do aumento do IPTU.

‘Cadeira atômica’

Cotado na Assembleia Legislativa para suceder o governador Pezão (PMDB) em caso de impeachment, André Corrêa (DEM) avalia: “Quem quer isso só pode ser meu inimigo. A cadeira de governador, hoje, é uma cadeira atômica. Quem sentar explode.”

Empregos

Em meio à crise política, o governo estadual comemora ao menos uma boa notícia: cerca de 3 mil empregos (sendo 600 diretos) já começaram a ser criados no Sul Fluminense porque a montadora Nissan decidiu produzir o modelo ‘Kicks’ na fábrica de Resende. A articulação foi costurada pela Secretaria da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, comandada por Christino Áureo.

Evento em Rio Claro

Licenciado da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia para auxiliar o pai no tratamento de um câncer, Pedro Fernandes (PMDB) foi alvo de críticas na Assembleia Legislativa. É que, durante a licença não remunerada,foi a Rio Claro, no Médio Paraíba, participar de evento da prefeitura de entrega de óculos de grau.

Embasamento

O Ministério Público do Rio entrou com nova ação contra Rodrigo Bethlem pedindo o bloqueio de bens. Alega que o Tribunal de Contas do Município encontrou superfaturamento de 200% nos lanches. Ocorre que o relatório do TCM aponta indícios, mas ainda não foi concluído.

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