Por thiago.antunes

Rio - Na semana em que a Uber lançou a primeira campanha publicitária na TV aberta no Brasil, cartazes defendendo o uso de táxis do Rio ou criticando os motoristas do aplicativo apareceram em diversos locais da cidade. Os posteres utilizam a ideia do anúncio anterior da Uber, que dizia o “Se o carro chega rapidinho, é Uber”.

O cartaz que ataca o Uber copia a identidade visual do anúncio original (abaixo)Reprodução Internet
Anúncio original do UberReprodução Internet

Em um ponto de ônibus na Barra da Tijuca, um cartaz foi colado sobre um anúncio já existente com a seguinte mensagem: Se é ilegal e tem marginal é Uber. O poster usa a logomarca do aplicativo. Na página do Facebook Rio de Nojeira, um colaborador diz que viu dois homens em um táxi com a placa coberta colando os cartazes. As opiniões dos leitores ficaram divididas sobre o assunto.

“Se o Uber pode, por que os taxistas não podem?”, perguntava um deles. Outro afirmava que era “reflexo do desespero dos taxistas, que não estão mais conseguindo pagar as diárias”. O colaborador que postou a foto questionou a atitude que ele diz ser de alguns taxistas: “Será que isso não mancha somente a imagem de vocês próprios?”.

Diferentes cartazes foram colocados em outras regiões da cidade. Um deles, com o símbolo dos táxis amarelinhos do Rio, afirmava: “Se você não é assaltado e nem estuprado! É táxi”. Outro diz: Se faço o pedido e o profissional não está perdido! É Táxi!”.

Questionada se pretende tomar alguma atitude contra os cartazes, a empresa limitou-se a responder que: “A Uber tem orgulho de oferecer transporte acessível ao toque de um botão para todos.”

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