Por thiago.antunes
O deputado federal Jair BolsonaroAgência Brasil

Rio - A eleição de 2018 faz a temperatura subir na casa da família Bolsonaro. Filhos do patriarca Jair (PSC), o deputado estadual Flávio (PSC) e o vereador Carlos (PSC), que carregam o sobrenome do pai, brigam para ser o nome do clã na disputa ao Senado. Ambos avaliam que, com a candidatura de Jair à Presidência, teriam boas chances de sair vitoriosos. Mas apenas um dos irmãos será feliz nessa história.

De saída do PSC e a caminho do PEN (futuro Patriota), Jair, que levará consigo os filhos, terá que se decidir entre Carlos ou Flávio para o Senado. E já tem até provocação das crias nas redes sociais. Carlos usou o Twitter para criticar Flávio, autor de livro sobre Jair: "(Ser) Bolsonaro é muito mais que vender livros, canecas e exposição. Se um dia tiver que ser mais do mesmo, eu já escolhi meu lado!". O irmão não rebateu.

Chance dobrada

Ano que vem serão eleitos dois candidatos ao Senado. Esse fator acirra os ânimos dos irmãos Bolsonaro para ser o nome do 'novo' Patriota.

Fatores

A favor de Flávio, o fato de ter mais seguidores nas redes sociais. Pesa para o lado de Carlos a garantia de que, se não for eleito, não ficará sem mandato, já que poderá retornar à Câmara Municipal.

Situação inusitada

Líder do governo Crivella, o vereador Paulo Messina (Pros) usou ontem o microfone da Câmara para denunciar o... governo. Diz que a subsecretária de Gestão da Secretaria de Educação, Bettina Maria Libonati, recebe um supersalário de R$ 45,8 mil. Isso seria possível por conta das duas matrículas que ela possui: numa ganha R$ 26.193; na outra, R$ 19.646. "Como sub de Gestão, ela deveria dar exemplo em gestão. E não fazer isso. Vou levar o caso ao prefeito Crivella amanhã (hoje)".

E não foi só

Messina, que no início do ano ajudou o recém-empossado secretário de Educação, Cesar Benjamin, a se familiarizar com a pasta, parece ter perdido a paciência. É que Benjamin criou um fórum para discutir com a categoria uma série de medidas que pretende implementar. Mas esqueceu de dizer que o autor das propostas foi... Messina.

Assunto 'republicano'

Além de fazer críticas, Messina também as recebeu. Marcelino D'Almeida (PP) disse no plenário que Messina "não foi homem". Marcelino reclamou da nomeação de aliados de Zico Bacana (PHS) para o Parque Deodoro. Queria os cargos para si.

Rio das Pedras

Após a brigalhada envolvendo o reajuste do IPTU, a relação de Chiquinho Brazão (PMDB) com Crivella melhorou. Ambos estiveram ontem no Rio das Pedras. Em tom cordial, o peemedebista pediu que o prefeito reveja a ideia de construir uma espécie de condomínio de prédios no local. Crivella acenou com a possibilidade de alterar o projeto, mas não de abortá-lo.

Será?

Exonerado anteontem, o ex-superintendente da Barra Thiago Barcellos quer o impeachment de Crivella. Diz ter elementos para a denúncia e pediu auxílio jurídico ao advogado Victor Travancas.

Equívoco

Ex-secretário estadual de Energia, hoje na Educação, Wagner Victer critica o possível fim do horário de verão. "Ele reduz o consumo, melhora a Segurança e movimenta o comércio".

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