Por gabriela.mattos

Rio - As Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil realizam, na manhã desta quarta-feira, uma operação em comunidades de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Até o momento, quatro pessoas foram presas. Também foram recuperados um carro e duas motos roubados.

Na ação, denominada 'Operação Integrada', militares e policiais têm o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra traficantes nas favelas do Barro Vermelho, Sapinho e Geruza.

Forças Armadas também atuaram em Barro Vermelho%2C em Duque de CaxiasEstefan Radovicz / Agência O Dia

Dois homens foram detidos em flagrante: João Mendes dos Santos, por tráfico de drogas, e Jefferson de Jesus Rocha por receptação. Já Márcio Barbosa de Andrade e Fábio Narciso dos Santos já possuiam mandados em aberto por tráfico. 

Investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da 60ª DP (Campos Elíseos) indicavam que traficantes estavam envolvidos na morte de um menino, de 8 anos, baleado durante um arrastão em Duque de Caxias, no início do mês e também no assassinato de um sargento do Exército, em julho.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança do Rio (Seseg), as equipes das Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco em algumas regiões. Os militares estão baseados em pontos estratégicos 'para garantia de ordem no entorno das comunidades'.

Na ação, o Exército utiliza um caminhão e uma retroescavadeira para retirar barricadas. Na entrada das favelas, os moradores estão sendo revistados. Os militares também estão abordando ônibus que passam na região. Ainda não houve tiroteio nas comunidades, mas o clima é de apreensão nos locais onde ocorre a operação. Até o momento, não informações sobre presos e feridos.

A dona de casa Osanir de Nascimento, 43 anos, reforçou que não escutou tiroteio no local nesta manhã. "Claro que aqui é perigoso, mas, em relação a outros lugares, estamos até bem", ressaltou a mulher. O cabeleireiro Antônio Carlos Silva, 65 anos, elogiou a ação com apoio das Forças Armadas. "É importante a vinda deles, nos dá mais segurança", afirmou.

?Colaborou Gabriela Mattos

Você pode gostar