Por luana.benedito

Rio - Uma investigação da 12ª Delegacia Policial (Copacabana) revelou um grupo criminoso que falsificava placas e bilhetes de estacionamento nas ruas. Segundo a Polícia Civil, o esquema foi implantado na Zona Sul e, certamente, existia também em outras regiões do estado. Dois acusados estão foragidos.

Bilhetes falsificados pelo grupoDivulgação

Com as fraudes, a quadrilha aumentava a receita com a venda de tíquetes de estacionamento por guardadores de veículos e ainda prejudicava a receita do município. A prefeitura recebe parte da receita da venda dos talões oficiais, mas, com os bilhetes falsificados, a quadrilha ficava com toda renda.

As investigações concluíram que os responsáveis pela entidade sindical Sindotguave (Sindicato dos Operadores de Tráfego e Guardadores de Veículos do Brasil), com sede em Copacabana, atuavam como milícia, coordenando e ditando as regras da atividade em diversos bairros, faturando R$ 200 mil por semana. Segundo a Polícia, José Renato Brito Ramos, Eduardo Lacerda Mendonça, José Mendonça Filho, Luiz Carlos da Silva Chifarelli e Thainá Brito Ramos foram denunciados pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, dano ao patrimônio público e organização criminosa.

A polícia conseguiu o mandado de prisão dos dois primeiros, que já são considerados foragidos. Além de talões e placas falsificados, foram apreendidos veículos dos acusados.

Segundo os policiais, estima-se que grande parte das placas de instaladas em Copacabana tenham alguma espécie de adulteração, que vai desde as mais graves como alteração de local proibido para permitido com cobrança, até o horário autorizado para cobrança de estacionamento. Outra alteração era a redução do período de validade do bilhete para cada local, aumentando os gastos dos motoristas.

Placa de trânsito adulterada pelo grupoDivulgação


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