Por thiago.antunes

Rio - Fiscais do Ministério do Trabalho interditaram ontem, os barracões das escolas do Grupo Especial na Cidade do Samba, por conta das péssimas condições de trabalho. Para serem reabertos, as agremiações terão que se adequar aos pedidos do órgão. "Cada dia que a gente perde, nos custa muito mais caro", desabafou o diretor de Carnaval da Imperatriz Leopoldinense, Wagner Araújo. Para piorar, a prefeitura ainda não liberou nenhuma parcela da subvenção de R$ 1 milhão para cada escola.

O prefeito Marcelo Crivella, que cortou a ajuda pela metade, havia prometido começar a pagar a partir de agosto. O governo federal também disse que iria contribuir com mais R$ 1 milhão para cada escola, mas ainda não depositou nenhuma verba conta dos sambistas. Wagner Araújo disse que apenas o dinheiro pelos direitos de transmissão da TV entrou.

As 13 escolas do Grupo Especial já escolheram seus sambas-enredo. A última a definir o som do ano que vem foi a Beija-Flor de Nilópolis. A composição de Di Menor BF, Kiraizinho, Diego Oliveira, Bakaninha Beija Flor, JJ Santos, Julio Assis e Diogo Rosa foi a vencedora da disputa que terminou na madrugada de ontem. Mas a chegada do dinheiro para a realização do desfile de 2018 ainda é uma incógnita.

Roda de samba

O Parque Madureira poderá se transformar hoje, no palco da maior roda de samba do mundo. O Batuque da Boa vai reunir bambas como Sandra de Sá, Dudu Nobre e Fundo de Quintal, além do Cacique de Ramos, Pedra do Sal e representantes das velhas guardas da Portela, Império Serrano e Mangueira.

O evento pretende juntar 250 músicos e poderá entrar para o livro dos recordes. São esperadas mais de 5 mil pessoas no batuque, que começa às 13h. Parte da renda da venda de latas de cerveja irá para a Rede de Rodas de Samba Carioca.

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