Por karilayn.areias

Rio - O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, quer as Forças Armadas atuando no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. De acordo com Wolney, a ação será solicitada em uma reunião com o secretário de Segurança, Roberto Sá, que deve acontecer nos próximos dias.

A medida foi pensada após o comandante do 3º BPM (Méier), Luiz Gustavo Lima Teixeira, de 48 anos, ter sido morto em uma tentativa de assalto, na manhã de hoje, na Rua Lins dos Vasconcelos esquina com a Rua Hemengarda. A polícia realiza uma operação no conjunto de favelas, na tarde desta quinta-feira, para encontrar os suspeitos de participação no crime. 

Durante a coletiva de imprensa, Wolney definiu Luiz Gustavo como um oficial digno, comprometido, que amava a Polícia Militar e nasceu e foi criado na área do Méier. "Hoje chegamos ao números de 112 policiais mortos. Esse fato nos deixa profundamente preocupados, pois o policial militar é o maior patrimônio da PM", lamentou Wolney. 

Já são 112 PMs mortos este ano. Horas depois da morte de Lima, o cabo Djalma Pequeno foi assassinado em uma tentativa de assalto a uma joalheria em Guadalupe, na Zona Norte. 

Portal oferece recompensa por informações que levem aos envolvidos nos crimes

O Portal dos Procurados divulgou um cartaz nesta quinta-feira, com recompensa de R$ 5 mil por informações que levem aos envolvidos nas mortes dos militares: coronel Luiz Gustavo Lima Teixeira e do cabo Djalma Virissimo Pequeno.

Cartaz dos procurados%3A comandante e cabo da PMDivulgação

Teixeira, que foi alvejado no peito, chegou a ser levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, mas já chegou morto na unidade. Ele estava a 26 anos na PM e à frente do 3° Batalhão do Méier há quase dois anos. Ele deixa esposa e dois filhos.

O Portal pede para quem tiver informações a respeito da identificação e a localização dos envolvidos denuncie pelos seguintes canais: WhatsApp ou Telegram dos Procurados (21) 98849-6099; central de atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook: https://www.facebook.com/procurados.org/; e pelo aplicativo Disque Denúncia. O anonimato é garantido em todas as plataformas. 

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