Apreendido em operações no estado, armamento foi entregue pelo TJ após um acordo entre o CNJ e o Exército
Por gabriela.mattos
Rio - Cerca de duas mil armas serão destruídas, na manhã desta quarta-feira, no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA), no bairro de Deodoro, na Zona Oeste do Rio. A operação Vulcão será realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Exército Brasileiro, por meio da 1ª Região Militar.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as armas foram entregues pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A medida atende a um acordo feito no dia 21 do mês passado entre o CNJ e o Exército, no qual o conselho deveria estabelecer uma parceria com os tribunais para que os órgãos enviassem as armas e munições apreendidas em operações.
Já o Exército se comprometeu a indicar as unidades responsáveis pelo recebimento das armas e adotar "medidas para acelerar o procedimento de destruição ou doação". Segundo o CNJ, uma parte do armamento pode ser doada aos órgãos de segurança pública ou as Forças Armadas.
No entanto, a maioria das armas, tanto por suas condições precárias quanto pelas características técnicas, "não se enquadra nos padrões de uso da força policial ou militar". A presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, vai acompanhar o evento desta quarta.