Barbieri (detalhe) e os 60 fuzis apreendidos no Aeroporto do Galeão - Márcio Mercante / Arquivo
Barbieri (detalhe) e os 60 fuzis apreendidos no Aeroporto do GaleãoMárcio Mercante / Arquivo
Por O Dia

Rio - O brasileiro radicado nos Estados Unidos Frederik Barbieri foi preso, na madrugada deste sábado, na Flórida. Ele era apontado pela Polícia Civil, que confirmou a ocorrência, como o maior traficante de armas do Brasil.

Agentes do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos conseguiram prender Barbieri em sua casa. Segundo a Globonews, a polícia americana ainda conseguiu barrar o envio de 40 fuzis para o Brasil. A prisão foi importante para acabar com um esquema sofisticado de envio de armas de guerra dos Estados Unidos ao País.

Frederik Barbieri, conhecido como 'Senhor das Armas', tinha dois mandados de prisão no Brasil, um da Justiça Federal da Bahia, por tráfico de munição anos atrás, e outro pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, por uma carga de fuzis apreendido Galeão, em junho do ano passado.

Os fuzis eram enviados para o Brasil em uma carga de aquecedores de piscina. Uma investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) conseguiu interceptar o material e apreendeu as 60 armas dentro do terminal de cargas do Aeroporto do Galeão, no Rio. Esta foi a maior apreensão de armas feita no Brasil em 10 anos. Entre o armamento, estavam fuzis AK-47, AR-10 e G3, que só poderiam ser usados por tropas de elite.

As investigações apontaram que esses fuzis seriam entregues a traficantes da Favela da Rocinha e para as favelas de São Gonçalo. A investigação da Polícia Civil depois foi enviada para a Polícia Federal, que prendeu 11 pessoas envolvidas na quadrilha, entre eles o filho de Frederik, João Felipe e Edson da Silva Ornelas, apontado como seu contador.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, em nota, que já pediu ao governo dos Estados Unidos a extradição de Frederik Barbieri. Após o pedido, o governo dos Estados Unidos solicitou documentação complementar, que está sendo providenciada pelo poder judiciário nacional e será encaminhada às autoridades norte-americanas, segundo a pasta.

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