Rio - 'Dermatologicamente testado', 'indicado para pele sensível' e 'hipoalergênico'. Esses são termos comuns em rótulos de produtos de higiene pessoal e cosméticos. Na prática, significa que estes produtos já foram liberados para comercialização pela Anvisa, pois tiveram sua eficácia e segurança testados. Para isso, as grandes marcas precisam contratar empresas capacitadas para realizar estes estudos clínicos.
Mas de que maneira isso acontece? No Rio, o Centre International de Dévéloppement Pharmaceutique (centro internacional de desenvolvimento farmacêutico, em tradução livre) é uma das que atestam a eficácia, tolerância e segurança de produtos deste segmento. A entidade é conhecida pela sigla CIDP.
Para isso, o instituto conta com um banco de dados de 7,5 mil pessoas cadastradas para participar das pesquisas. No local, são feitos testes com desodorantes, maquiagem, protetor solar, hidratantes, esmaltes, perfumes, cremes faciais, produtos para cabelos, entre outros.
O instituto conta com uma equipe multidisciplinar, liderada por dermatologistas, oftalmologistas, otorrinos e farmacêuticos. "Para ser incluído na pesquisa, o participante passa por uma avaliação clínica com nossos médicos para confirmar que estão aptos a participar dos testes. Usam em casa o produto de acordo com as instruções da equipe clínica e retornam para devolvê-lo, serem avaliados novamente e para opinarem sobre o produto testado", conta a médica e diretora geral do CIDP Brasil, Thais Pontes.
PARTICIPAÇÃO
Quem participa das pesquisas recebe um ressarcimento que pode variar de R$50 a R$500, de acordo com o número de visitas ao local. Pessoas de qualquer idade podem participar dos testes. Os interessados podem se inscrever pelo site www.cidpbrasil.com.br ou na sede do instituto de segunda a sexta, de 8h30 às 9h30 e das 12h às 13h. O local fica Rua dos Inválidos, 212 4º andar, Lapa.
