Academias Sesc promovem saúde, qualidade e bem-estar - Divulgação
Academias Sesc promovem saúde, qualidade e bem-estarDivulgação
Por O Dia

Rio - Abandono e descaso. Essas palavras descrevem a realidade encontrada pela equipe da nova administração, liderada pelo Interventor Luiz Gastão Bittencourt, e Regina Pinho, Diretora Regional, quando assumiram, há cinco meses, a gestão do Sesc RJ. "Foi um choque. Assim que chegamos, nos deparamos com uma instituição sem perspectivas, demitindo em massa, perdendo talentos e afetando negativamente a vida de milhares de pessoas atendidas pela instituição. E o mais grave: o Sesc RJ havia abandonado a seu papel social", relata o interventor.

Regina Pinho diz que encontrou um Sesc RJ irreconhecível. "O que vimos foi lamentável e nos deixou desolados. Encontramos a instituição totalmente desconstruída, com a operação comprometida pela falta de serviços, de manutenção das Unidades em todo o Estado, equipamentos de ponta negligenciados, funcionários desmotivados. Um verdadeiro descaso", conta a Diretora.

Diante de um cenário como esse, era urgente transformar problemas em desafios e soluções. Era chegada a hora da reconstrução. Momento de arregaçar as mangas e colocar a casa em ordem. E assim foi feito. Com muita dedicação, seriedade e comprometimento. "Hoje, os resultados são percebidos por toda a sociedade fluminense. Projetos que representam o propósito do Sesc - como as Academias, os serviços Odontológicos, as atividades nas Unidades, as escolas de Educação Infantil e Turismo Social, entre outros - foram retomados. E esses são apenas alguns exemplos da difícil e importante missão que está sendo cumprida", comemora Regina.

Mas esses não eram os únicos problemas. Na área administrativa e financeira, a situação era preocupante, o que despertou a atenção do Tribunal de Contas da União e do Conselho Fiscal do Sesc. Foram apontadas inúmeras irregularidades (ver quadro "Principais apontamentos do Tribunal de Contas da União e do Conselho Fiscal do Sesc"). Segundo Luiz Gastão Bittencourt, a despesa comprometia 93% do orçamento e o percentual dedicado ao custo da atividade-fim era de apenas 29%. "Uma realidade totalmente fora de compasso e que, com muita eficiência, conseguimos reverter, fazendo mais com menos", afirma. "Estamos reconquistando o equilíbrio financeiro e aumentando consideravelmente os recursos disponíveis em caixa", ressalta o interventor.

Motivos para se orgulhar de ser e fazer "Sesc"

Em apenas cinco meses, a nova administração já vê os resultados concretos de sua gestão, não só nos números, mas também no impacto causado na vida de milhares de pessoas. Afetada diretamente pela suspensão dos serviços do Sesc RJ, uma parcela da população, indignada, viu nas redes sociais um canal para se fazer ouvir. "Essa mobilização nos fez perceber quão grande era o trabalho que tínhamos a executar", conta Regina.

Além de fazer o que era emergencial - retomar os serviços nas áreas de Cultura, Lazer, Saúde, Assistência e Educação com força total (ver quadro "Resultados em números"), eles foram além. Criaram e desenvolveram novos projetos.

Legado Olímpico

O Legado Olímpico é um deles. Fruto de uma parceria firmada com a Prefeitura do Rio, prevê a utilização de espaços dos Jogos Olímpicos de 2016 - como a Arena Carioca 3, no Parque Olímpico, e o Parque Radical, em Deodoro - em locais que oferecerão atividades gratuitas do Sesc RJ e Senac RJ para a população. "Essa é a contribuição do Sesc RJ para o Rio de Janeiro. Investir em espaços novos para oferecer nossos serviços à sociedade", diz Regina.

Mesa Brasil contra a fome

O Mesa Brasil Sesc RJ, rede nacional de banco de alimentos contra a fome e o desperdício, também merece destaque. Agora, conectado ao Departamento Nacional do Sesc, tem uma meta muito mais desafiadora. "Este ano temos de arrecadar cinco vezes mais. E, por meio de ações integradas e parcerias, vamos chegar lá!", aposta Regina. "Hoje, grande parte da arrecadação de alimentos é feita nos jogos dos times de vôlei do Sesc RJ. Até agora distribuímos mais de 190 toneladas de alimentos. O Mesa Brasil é uma rede de solidariedade que combate também outras fomes: a de inclusão, cidadania e desenvolvimento social", complementa ela.

Cultura de raiz

Em abril, foi realizado o I Fórum Forró de Raiz, uma iniciativa em prol do reconhecimento do gênero musical como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional. "O evento marca a adesão oficial do Sesc RJ ao movimento. Foram realizadas audiência pública, mesas de debate sobre os aspectos musicais do forró, atividades paralelas relacionadas à cultura nordestina, shows no Sesc Tijuca e o encerramento contou com uma grande festa na Feira de São Cristóvão. Um trabalho coletivo que mobilizou 28 áreas, 75 funcionários e teve 32 horas de programação, 23 atrações só no show de encerramento, reunindo nomes como Tânia Alves e a Orquestra Sinfônica da Paraíba", recorda Regina.

Após a realização do Fórum Forró de Raiz, é a vez do movimento "O Nordeste é Aqui", que inicia um trabalho de valorização da cultura nordestina em todo o Estado. A proposta é reintegrar os esforços da instituição pela salvaguarda das matrizes do forró, além de promover o resgate e o fortalecimento de tradições e expressões do Nordeste. "As Unidades do Sesc RJ receberão, até dezembro, intensa programação sobre o tema. Shows, teatro, artesanato, oficinas e exposições vão exaltar a importância cultural do forró no cenário brasileiro", antecipa a Diretora.

Sesc - Divulgação

Com uma administração eficiente, voltada para sua verdadeira missão, o Sesc RJ está mais próximo de seu público e colaboradores, conquistando cada vez mais sua confiança, na medida em que cumpre diariamente seu papel: proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao comerciário, à sua família e à sociedade. "Isso faz com que sigamos em frente. Vamos devolver ao Rio de Janeiro um Sesc como tem que ser: movido pelo seu fazer social, o verdadeiro propósito de sua existência", destaca Regina Pinho.

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