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O Fluminense e o América serão alvo de uma investigação do Ministério Público para saber quem pagou e qual o valor foi efetuado para a regularização do Laudo de Prevenção e Combate a incêndios (LPCI) para o Brasileirão de 2016 no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita.

O estádio não tinha requisitos de segurança contra incêndios, mas mesmo assim, após pagamento de propina, os bombeiros liberaram o acesso ao público, de acordo com o MP. No ano passado o estádio foi vistoriado pelos bombeiros, que não liberaram o mesmo para a capacidade de 15 mil lugares. Foram identificadas falhas no sistema preventivo de segurança contra incêndio e pânico. No entanto, após nova vistoria, foi liberado.

Atualmente, o Giulite Coutinho está sem funcionar devido à falta de acessibilidade. Em nota, o Fluminense afirmou que "jamais se valeu de práticas ilegais e nem se utilizou de vantagens indevidas com qualquer órgão público". Também em nota, o América disse que "não tratou da obtenção de laudo junto ao Corpo de Bombeiros" e "não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados".

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