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No universo do entretenimento, os drones fazem sua parte. Na edição deste ano do Rock in Rio, eles foram destaques entre o terceiro show e o headliner do Palco Mundo em todos os dias do festival, com direito a um balé de drones coordenados com luzes e sons, que formaram desenhos no ritmo da música.

Eles também foram vistos atuando na segurança do festival, monitorando a área da Lagoa de Jacarepaguá e, no último final de semana, também foram usados pelas Forças Armadas durante a operação na Rocinha para averiguar a região.

Os drones também servem na inspeção de construções; fiscalização de locais de difícil acesso; fotogrametria e geoprocessamento de terrenos; controle de fronteiras; em pulverizações na agricultura e diversos outros usos.

De olho no mercado em ascensão, o cientista da computação Marcos Heidemann, 29, e a biblioteconomista Mariana Mathias, 27, criaram uma empresa, a Drone42, para atender algumas dessas demandas. "Em 2015 compramos um drone para recreação e vimos potencial para negócios. Inicialmente, prestávamos serviços mais simples de fotografia e filmagem, mas hoje já evoluímos para fazer também serviços como modelagem tridimensional de terrenos e mapeamento de vegetações", explicou Heidemann.

Agora o casal pretende transformar o projeto em sua principal fonte de renda: "Áreas de atuação não faltam, o drone tem um potencial incrível. Em alguns casos ele é capaz de substituir um helicóptero, por exemplo, a um custo muito mais baixo", declarou Marcos.

A atração pela área, porém, vai além da questão profissional: "Nós já tínhamos estudado fotografia e, quando conhecemos os drones, ficamos fascinados. É maravilhoso estar ali em cima, em um ângulo tão diferente. A poucos metros você já vê um mundo inteiro que não podia ver antes", revelou o cientista.

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