02/09/2017 - Pedestres e ciclistas insistem em desrespeitar a interdição da ciclovia Tim Maia, que liga São Conrado e o Leblon, mesmo após o acidente que deixou duas vítimas fatais em abril de 2016. Na imagem, pedestres caminham no local. Foto de Alexandre Brum / Agência O Dia - Alexandre Brum / Agência O Dia
02/09/2017 - Pedestres e ciclistas insistem em desrespeitar a interdição da ciclovia Tim Maia, que liga São Conrado e o Leblon, mesmo após o acidente que deixou duas vítimas fatais em abril de 2016. Na imagem, pedestres caminham no local. Foto de Alexandre Brum / Agência O DiaAlexandre Brum / Agência O Dia
Por O Dia

O pedestre é o elemento mais vulnerável do trânsito. Em atenção a ele, bicicletas, motos, carros, vans, ônibus e caminhões devem ter uma atitude de proteção, para evitar eventuais atropelamentos. Quem está a pé, por sua vez, também deve assumir algumas obrigações com comportamentos seguros. Porque nem sempre motoristas terão atitudes protetoras, ainda mais nas grandes cidades. Uma análise do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) relaciona hábitos seguros que todo pedestre deve ter na sua interação com a via.

Segundo o órgão, é importante verificar se há faixa de pedestre (sinalização horizontal) onde será feita a travessia, semáforo e placas de orientação (sinalização vertical). Se não tiver nada disso, o pedestre deve sinalizar sua intenção de passagem, estendendo uma das mãos até que o motorista mais próximo perceba e faça a parada do veículo ou reduza a velocidade suficientemente para você atravessar com segurança atento para ver se não vêm outros carros.

TRAVESSIA EM LINHA RETA

O ideal é sempre realizar a travessia em linha reta, o caminho mais curto a ser percorrido, com menor tempo de exposição na via. Quando acompanhado de crianças, só faça a travessia de mãos dadas com elas. E, ao caminhar pela calçada, coloque-se sempre entre a criança e a via. Nunca permita que crianças circulem livremente perto da via.

Seguindo com a calçada, ela é a estrutura dedicada para os deslocamentos do pedestre. Vale ressaltar que não se deve caminhar no meio da rua: só permaneça na via durante o tempo necessário para atravessá-la.

Uma vez caminhando pela calçada, o pedestre deve evitar ficar perto do meio-fio, muito próximo aos carros. Um mero tropeço pode colocá-lo na direção de um carro vindo em alta velocidade. 

Evite atravessar a via em trechos nos quais os motoristas terão dificuldades de ver você, como em curvas ou no topo de uma subida. Nada mal em escutar música enquanto se caminha pela rua. Usando fones de ouvido, o pedestre deve removê-los na hora de atravessar a via: os sentidos têm de estar 100% em estado de alerta.

Nunca deve se atravessar na traseira ou dianteira de um veículo de grande porte, como ônibus e caminhões. Eles irão bloquear o campo de visão, impedindo que o pedestre perceba se há algum veículo se aproximando - e aumentando muito o risco de um atropelamento.

para evitar tropeços

Não corra. Correr aumenta a possibilidade de, por exemplo, não notar uma irregularidade no piso e cair no meio da via, ficando vulnerável à aproximação de um veículo. Em dias chuvosos, o pedestre deve redobrar a atenção para não cair nas armadilhas da falta de manutenção nas vias.

Auxilie idosos, gestantes e pessoas com dificuldades de locomoção a fazer a travessia. No futuro, pode ser você a pessoa precisando de uma mãozinha.

Por fim, é importante não ter atitudes inesperadas ao atravessar uma via. No trânsito, toda ação gera uma reação. Se o pedestre tiver uma ação repentina e imprevista ao atravessar a via (como mudar de direção subitamente), o motorista pode se assustar e também ter uma atitude inesperada, virando o carro para o lado errado ou freando repentinamente. A combinação dessas ações e reações pode ser fatal.

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