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Os combustíveis pressionaram a inflação em setembro com alta de 1,91%. A gasolina e o etanol foram os itens que mais contribuíram para que o IPCA do mês passado fechasse em 0,16% ante avanço de 0,19% em agosto, segundo o IBGE. A taxa acumulada no ano é de 1,78% e em 12 meses está em 2,54%.

O litro do etanol subiu, em média, 0,63% em setembro, enquanto a gasolina aumentou 2,22%. No período de coleta do IPCA de setembro, foram anunciados pela Petrobras 19 reajustes de preços da gasolina que, acumulados, resultaram em aumento de 4,65% nas refinarias. Em contrapartida, os ônibus urbanos tiveram redução de 0,97% no mês.

O preço do gás de botijão subiu 4,81% e traduziu impacto de 0,06 ponto percentual. Para outubro, são esperadas novas pressões do GLP e da conta de luz. A energia elétrica passou da cobrança de bandeira amarela em setembro, de R$ 2 a cada 100 KWh consumidos, a vermelha patamar 2 em outubro, com adicional de R$ 3,50. Já o botijão de gás deve refletir o reajuste de 6,90% a partir de 26 de setembro.

Alimentos ficaram mais baratos e evitaram inflação mais alta, mas não devem contribuir tanto em outubro. Carnes e frutas já voltaram aumentar.

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