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Do pior momento à melhor sequência no Brasileiro em apenas três rodadas, o Fluminense parece finalmente ter se reencontrado. Com sete pontos conquistados em três jogos, algo que não havia acontecido na competição em 2017, o Tricolor pode creditar o crescimento a alguns fatores: a entrada de jogadores experientes, como Cavalieri, Gum e Sornoza, e o crescimento de apostas que encaixaram no time, casos de Marlon e Richard.

O futebol ainda não é o que encantou no primeiro semestre, mas, após ter que montar e desmontar o time devido a lesões ao longo do Brasileiro, Abel Braga finalmente tem conseguindo repetir um padrão. "Ainda não é um futebol tão solto quanto o do Estadual. O momento não te dá essa liberdade. A segunda equipe que formamos no início do ano, após a lesão do Scarpa, era muito rápida. Agora é de mais posse, movimentação. Mas que melhora a cada jogo", analisou o técnico.

Talvez por isso, Abelão tenha ficado desesperado ao ver Sornoza deixar o campo com dores na coxa direita contra o São Paulo. Apesar da reação, ontem veio o alívio: o meia apresentou melhora, não precisou fazer exame e, em princípio, não preocupa para o jogo contra a Chapecoense.

Se a volta de Sornoza permitiu a Abel mudar a formação com Marcos Junior de válvula de escape e apoio na marcação , Gum e Cavalieri fortaleceram a defesa, além de darem mais bagagem a um grupo jovem, que sentia a pressão das derrotas.

"Chegamos a uma situação que tínhamos de recorrer aos mais experientes. E de forma surpreendente o Richard deu uma consistência defensiva maior ao time. O Marlon passou a ter atuações muito mais seguras. Tomara que a gente tenha subido no momento certo", disse Abel.

Patrocínio próximo de ser fechado
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Mesmo com a melhora em campo, a situação financeira continua complicada. Para tentar mudar este quadro, a diretoria tricolor está perto de fechar um patrocinador master com a rede de supermercados Prezunic.
"Espero apresentar nos próximos dias. Faltam condições contratuais", explicou o presidente Pedro Abad.
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O dinheiro viria em boa hora. Com cerca de R$ 3,7 milhões recebidos de bônus da Roma pela venda de Gerson, o Flu pagou apenas parte dos salários de setembro, segundo o 'globoesporte.com'.
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