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Cuba criticou o "imperialismo" norte-americano e questionou as exigências de mudança feitas pelos Estados Unidos, durante a homenagem prestada ontem a Ernesto "Che" Guevara, no 50º aniversário de sua morte na Bolívia.

Diante de uma multidão de cerca de 70 mil pessoas reunidas em Santa Clara (centro), o presidente Raúl Castro deixou o discurso central do ato a cargo de seu primeiro-vice-presidente, Miguel Díaz-Canel.

"Cuba não fará concessões relacionadas à sua soberania e independência e não negociará seus princípios, nem aceitará condicionamentos", disse à multidão Díaz-Canel, de 57, provável sucessor de Castro na Presidência de Cuba em fevereiro próximo.

O vice-presidente também recordou uma advertência feita por Guevara: "Não se pode confiar no imperialismo, nem um tantinho assim, nada".

As declarações feitas por Díaz-Canel surgem depois de o presidente americano, Donald Trump, ter dito, em mais uma polêmica declaração, que não vai suspender "sanções contra o regime de Cuba até que haja total liberdade política para o povo cubano".

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