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Se existe alguém que não tem duvida sobre o poder de música é a guia turística Ana Carla Freitas. Sua filha mais velha entrou em depressão após a morte de um parente e teve o valioso auxílio das aulas de violoncelo para superar a perda. "Trabalho no Dona Marta e conheço tudo que tem no entorno dos 788 degraus do Morro. Lá havia o projeto Ação Social pela Música. Ela começou e não parou mais. Tocou até no Theatro Municipal".

A música, pelo jeito, estava no DNA da família. Quatro dos cinco filhos da Ana Carla tocam instrumentos. E três foram selecionados para serem músicos da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca. Ana Ínola, 12 anos, e Charbel Janos, 10, tocam violino. A Margit Virgínia, 11, prefere a viola. "Eu faço questão de levar eles para os ensaios de qualquer jeito", garantiu a mãe que vive em ritmo acelerado, mas se sente recompensada. "A música sensibiliza meus filhos. Eles ficam mais calmos, se sentem incluídos no espaço, totalmente diferente de outras crianças que vivem em comunidades. A música faz uma mudança total na criança", disse Ana, que não sabe tocar nada. "Pedi a meu pai para comprar um instrumento, mas ele não tinha dinheiro e ficou por isso mesmo".

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