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A enfermeira Ângela Cunha, de 27 anos, foi morta após ser baleada na cabeça em uma tentativa de assalto na Via Dutra, por volta das 20h de sábado. Ângela, que saía de um plantão de 12 horas no Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, estava voltando para casa, em São João de Meriti, quando foi surpreendida por criminosos em uma moto na pista sentido São Paulo, altura da Pavuna. Ela estava na garupa da moto do marido, que não foi atingido.

Segundo a polícia, os assaltantes tentaram puxar a bolsa da enfermeira, atirando nela e fugindo em seguida para a comunidade Furquim Mendes, no Jardim América. O marido da vítima disse que não houve reação. Mas os bandidos atiraram mesmo assim. Segundo a PM, ela teria sido baleada por ter se recusado a entregar a bolsa. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH). A assessoria da CCR Nova Dutra informou que a equipe de resgaste e emergência foi imediatamente para o local, mas Ângela já estava morta.

Nas redes sociais, parentes, amigos e colegas de trabalho lamentaram a morte da enfermeira. "Mais uma estrela, mais uma super heroína da saúde, que depois de cumprir sua jornada de 12 horas tem sua vida finalizada a caminho de casa. Sim, estamos de luto! Sim, Getúlio chora!", escreveu uma colega de profissão. Uma amiga, que iria se encontrar com Ângela no final de semana seguinte, também se manifestou pelo Facebook. "Infelizmente, você se tornou mais uma estatística para a sociedade, vítima de um tiro cruel, que está fazendo meu coração tanto doer, ainda não consigo acreditar". A irmã da vítima também se manifestou: "Eu te amo, maninha. Você será sempre a minha irmãzinha. Como vai me fazer falta".

Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou nota sobre a tragédia. "A secretaria presta solidariedade neste momento de dor e segue à disposição dos familiares", diz um dos trechos do texto.

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