Por Aline Cavalcante

Desde que foi inaugurado, em 2014, com a expectativa de incentivar a economia do Estado do Rio, o Arco Metropolitano é subutilizado. Com a crise econômica e altos índices de roubos, o fluxo atual de caminhões e carros é pequeno. Mas um grupo em especial tem frequentado regularmente o local. O objetivo? Diversão. Saltadores de asa-delta e parapente se reúnem, nos fins de semana, no trecho que fica na altura de Nova Iguaçu.

O instrutor de voo Afonso Urbieta, 65 anos, foi quem descobriu o Arco. Com 38 anos de profissão, mais de dez mil voos e 500 saltos de paraquedas, ele é um desbravador. Criou as rampas da Paz, na Chatuba, do Pico da Coragem, em Japeri, e da Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu. "Vi uma possibilidade aqui. E, quando cheguei ao topo, confirmei que o lugar era perfeito", lembra.

Segundo Urbieta, o Arco é ideal para os primeiros voos daqueles que sonham em chegar mais perto do céu. Mas ele ensina que deve-se treinar bastante e ter disciplina. Não à toa, durante seus cursos, os alunos aprendem técnicas de salto e também como guardar corretamente o parapente. "É preciso ser cuidadoso e o equipamento deve estar sempre em bom estado", explica.

Ainda conforme Urbieta, os alunos não podem faltar as aulas e, se possível, fazer horas extras. Também é preciso disciplina e muito treinamento. "Só com muito treino e determinação conseguimos vencer o medo e dominar a técnica", garante.

 

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