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A EcoRacing, da UFF de Volta Redonda, era a única representante do Estado do Rio na competição. Em igual teor, dificuldade e força de vontade eram as características da equipe, que trabalhava dentro das limitações, tendo como objetivo revalidar a marca e atingir a meta de 200 km/l com o novo carro.

"Vendemos bolo, promovemos tardes de torta na faculdade para poder montar essa nova plataforma. Reaproveitamos peças, pegamos outras emprestadas e o capacete é da moto do meu pai", conta Rafael Duque Estrada, de 25 anos.

Estudante de Engenharia Mecânica, Rafael sente falta da presença de outras escolas do Rio. "Ter mais equipes daqui nos ajudaria a crescer, porque aqui, na verdade, não é competitividade e, sim, fazer melhor uso da energia", pede, acrescentando que a equipe não tem nenhum patrocínio.

Adaptações de última hora, correria contra o tempo e toda pressão, infelizmente, gerou a reprovação do carro na inspeção técnica e a EcoRacing não foi para a pista. "Uma infraestrutura adequada facilitaria nosso projeto, não teríamos que fazer tantas adaptações no nosso novo protótipo. Mas a nossa realidade é de superação e uma hora vamos conseguir, os 200 km/l", desabafou.

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