BMW HP4 Race - Divulgação
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A BMW de R$ 490 mil chama a atenção no Salão Duas Rodas, em São Paulo. A máquina, pra lá de exclusiva tem quadro de fibra de carbono e a tiragem curta, de 750 exemplares, cinco deles para venda no Brasil. Pra uso em circuitos de corrida, não pode ser emplacada. O motor de quatro cilindros e 999 cc gera 215 cv que 'puxam' apenas 171 cv, o que dá uma relação peso-potência bestial. Nas suspensões, garfos invertidos e amortecedores especiais. Para deter esse ímpeto, discos duplos de aço com pistões revestidos em titânio e pinças de alumínio Brembo.

Quase em frente, a Ducati, sob os auspícios da Audi, mostra suas feras. Mais acessíveis, as máquinas italianas tem como destaque a querida Monster, que sai agora por quase R$ 40 mil e a Scrambler Custom, pelo mesmo preço. Na turma da velocidade a Super Sport S, de 113 cv, prometida para junho do ano que vem.

Ao lado a Indian reitera a aposta no Brasil em crise com a promessa de voltar a montar em Manaus. Hoje, as concorrentes americanas da Harley Davidson chegam importadas e têm como novidades a linha Dark Horse, que envolve três modelos, Scout Bobber, Chief e Chieftain, todas em preto fosco e linhas de tirar o fôlego. De quebra, o computador de bordo na Chieftain é um belo diferencial.

A Harley está bem em frente e desfila os trunfos de ser uma das marcas (entre todas as marcas de todos os produtos) mais reconhecidas do mundo. Assim como a Coca Cola, por exemplo. Os novos Motores Milwalkee Eight ficaram mais leves e potentes e em algumas motos o peso chegou a cair notáveis 17 quilos. Por fora faróis de LED, suspensões e freios racalibrados.

Um pouco adiante, outra concorrente de peso. Com excelente imagem no Brasil a Triumph aposta nas reestilizações de acabamentos sobre seus consagrados motores de três cilindros, e também na chegada, ano que vem, da nova linha 800 cc, com melhores preços e mais competitividade.

A Royal Enfield causa sensação. Com máquinas originais, algumas delas idênticas a um projeto de 1932, chamam a atenção pelo design retrô sobre motor de 500 cc, já equipado com injeção eletrônica. Têm preço atrativo, custam a partir de R$ 19 mil. São inglesas montadas hoje na Índia.

Na Honda as reverências para a nova Biz, responsável pelo segundo maior volume da marca. Ao seu lado as Gold Wing de motor seis cilindros e as superesportivas Fireblade, em duas versões.

A Yamaha celebra seu crescimento num mercado em baixa e apresenta suas armas. A XTZ 150 Crosser e a sua versão Crosser Z estao entre as mais vendidas da marca do diapasão. Responsável por boas vendas, a MT-03 também figura sob os holofotes. A esportiva de cross YZ 450 F chega ao Brasil e oferece a partida elétrica.

Na Kawasaki, destaque para a nova Versys 300, maquininha com porte de média e focada no uso misto.

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