Elizabeth/Maria Eduarda vira alcoólatra na trama das nove - Reprodução
Elizabeth/Maria Eduarda vira alcoólatra na trama das noveReprodução
Por BÁRBARA SARYNE

Foi num piscar de olhos que Elizabeth tornou-se Maria Eduarda. A explosão de uma lancha, em Angra dos Reis, marcou o início de uma triste trajetória para a personagem de Gloria Pires. Entregue ao alcoolismo, a mulher que parece ter sido tirada de um filme de terror vai se afundar ainda mais em 'O Outro Lado do Paraíso'. "O que ela passa é tão doido, tão radical, que foge do cotidiano, dos reveses que a vida traz todo dia", afirma a intérprete de Beth no folhetim do autor Walcyr Carrasco.

Na história, a mulher se envolveu com um homem apresentado por sua "melhor amiga", conseguiu o perdão do marido, mas fez a besteira de encontrar o amante novamente e, por muito pouco, não parou atrás das grades. Quem acompanha a trama sabe que ela não errou. Graças ao sogro, no entanto, foi culpada pela morte do amante, que na verdade sofreu um acidente doméstico, e só encontrou uma saída: forjar a própria morte, assumir uma nova identidade e morar bem longe do marido, Henrique (Emílio de Mello), e da filha Adriana (Lara Cariello).

"A vida dela fica tão de cabeça para baixo que ela emburaca, vai ladeira abaixo, corre muito perigo. Só um bom tempo depois é que as coisas vão voltar para o eixo", adianta Gloria.

Mesmo com anos de experiência na TV, a mãe de Cleo Pires fica assustada com a quantidade de cenas dramáticas e garante que, embora o alcoolismo ganhe força, esse não é o principal foco de sua trama. "A ideia é mostrar que todo mundo acha que tem controle sobre a própria vida e não tem nenhum. A coisa pode mudar radicalmente de um dia para o outro", diz.

Espírita, Gloria acredita na lei do retorno e, aos 54 anos, conta que já viu muita gente pagando pelo que fez. Com a rotina de gravação intensa, ela revela que "já está velha para fazer folhetim" e tem pensado muito em se aposentar: "Não sei se vou ser uma Fernanda (Montenegro) aí com 90 anos fazendo novela. Não sou capaz de opinar (risos)." 

Sofrimento
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Morte do amante
Elizabeth leva a culpa pela morte acidental de Renan (Marcello Novaes).
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A grande farsa
Para não fazer sua família sofrer, Natanael (Juca de Oliveira) convence a nora a forjar a própria morte.
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Tentativa de suicídio
Sem saída, ela tenta acabar com a própria vida de uma vez por todas, mas é salva por um homem.
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Saudade da família
Ao assumir nova identidade, a personagem é vista chorando na porta da escola da filha.
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Alcoolismo
Triste e sem expectativa de melhora, Maria Eduarda se entrega ao álcool e vira uma dependente.
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