Coluna Tô Na Feira -  João Florêncio ou João da Farinha e o filho, Thiago da Silva - Divulgação
Coluna Tô Na Feira - João Florêncio ou João da Farinha e o filho, Thiago da SilvaDivulgação
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A farinha faz parte do cotidiano do nordestino e está presente na mesa e nos pratos dessa região que é a cara do Brasil. E essa estrela não poderia ficar de fora da coluna '#TôNaFeira'. Nosso papo é com duas gerações de feirantes que fazem da venda de farinha, rapadura e queijo um ofício. João Florêncio, ou João da Farinha, 72 anos, trabalha na Feira de São Cristóvão há 40 anos.

"Já dormi em cima de muito saco de farinha para garantir o sustento da minha família. Tenho orgulho do meu trabalho. Eu fecho os olhos e parece ontem que o saudoso Luiz Gonzaga comprava farinha na minha mão", recorda o feirante, que revela o tipo que faz mais sucesso. "A farinha que mais sai aqui é a farinha d'água do Maranhão, aquela amarela".

Thiago da Silva, 32 anos, desde cedo ajuda o pai na barraca da família. "Trabalhamos aqui na feira desde lá de fora, no Campo de São Cristóvão. A gente montava e desmontava a barraca e, quando chovia, era muito plástico para não deixar nossas farinhas molhar", conta Thiago, adiantando o segredo para fazer o cliente voltar: "O segredo é a provinha, aqui o cliente prova e aprova. Sucesso é pensar positivo sempre e seguir cuidando da Feira de São Cristóvão, que leva o pão para a mesa de muitas famílias".

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