As mudanças no mercado de trabalho acontecem com cada vez mais velocidade, por conta das inovações tecnológicas e também por causa das variações da economia. Para quem começa hoje a fazer planos de carreira, como prever o que vem pela frente? Não há resposta 100% segura para essa pergunta, mas manter-se informado sobre as tendências apontadas pelos especialistas. Foi esse o principal objetivo do evento Rethink Business Brasil, realizado mês passado em São Paulo.
A coluna mostra quais previsões apontadas naquele evento que, se confirmadas, vão impactar a rotina dos trabalhadores em um futuro bem próximo:
A primeira dica é talvez a principal. "Até 2030, 50% dos empregos que conhecemos hoje deixarão de existir. Isso vai acontecer porque estamos vivendo a segunda era de automatização. Dessa vez, extrema", afirma Daniela Klaiman, especialista em análise do futuro do mercado de trabalho. A saída para esse desafio, segundo ela, é criar profissões que apenas o ser humano é capaz de realizar.
A característica essencial do trabalhador do futuro não será a capacidade de programar, como pensam alguns. Ele deverá ser capaz de resolver problemas que as máquinas não resolvem. Ou seja: criatividade, que sempre foi o forte de seres humanos e não de máquinas, será cada vez mais fundamental.