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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção de vendas calculada para o Natal deste ano e estima que a data movimentará R$ 34,7 bilhões. Isso representa um avanço de 4,8% na comparação com o mesmo período de 2016.

Pela primeira vez desde o início da pesquisa feita pela CNC, em 2009, a principal data comemorativa do varejo deverá registrar variação média negativa de preços (-1,1%), taxa significativamente menor do que aquelas verificadas nos Natais de 2015 ( 10,9%) e 2016 ( 9,8%).

"Além da inflação baixa, a redução na taxa de juros e a contínua melhora do mercado de trabalho contribuíram para a percepção mais positiva quanto às vendas no final do ano", aponta Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

O maior aumento deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos, com R$ 3,1 bilhões ( 17,4% em relação ao mesmo período de 2016). Destacam-se também os segmentos de hiper e supermercados (R$ 11,6 bilhões), vestuário (R$ 9 bilhões) e de artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 5 bilhões).

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